quinta-feira, 22 de março de 2012

NEONAZISTAS PRESOS: PF prende jovens de Curitiba e Brasília que postavam mensagens criminosas na internet


Emerson Eduardo Rodrigues

A Polícia Federal em Curitiba identificou dois homens de Curitiba e Brasília que há meses vinham postando na internet mensagens de apologia de crimes graves e da violência, sobretudo contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus. Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello colocavam as mensagens criminosas no site silviokoerich.org. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada e os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (22), durante a fase ostensiva da chamada “Operação Intolerância” .

Há meses eles vinham postando na internet mensagens de apologia de crimes graves e da violência, sobretudo contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus. Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello colocavam as mensagens criminosas no site silviokoerich.org. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada e os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (22), durante a fase ostensiva da chamada “Operação Intolerância” .

Até esta manhã, o site continuava no ar. Em um dos posts, o autor diz: "Vocês podem denunciar o quanto quiserem. Que todos estes movimentos esquerdistas façam coro, berrem, gritem, no fundo, não vai acontecer m... nenhuma. O mundo em que vocês vivem querendo ou não, é capitalista, e o dinheiro e o poder compram tudo", diz.

As investigações, conduzidas pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, uma Unidade Especializada da PF, foram feitas a partir de inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do site. O Ministério Público Federal e à ONG SaferNet também receberam pedidos de providências a respeito do conteúdo criminoso do site investigado, um número recorde da participação de populares no controle do conteúdo da internet brasileira.Dentre os conteúdos publicados pelos criminosos e localizados pela PF, havia referência ao apoio prestado pelos criminosos ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em o localizar e deter.

“Sílvio Koerich”

O nome “Sílvio Koerich” foi apropriado indevidamente pelo investigado Emerson Eduardo Rodrigues, que havia sido expulso de um fórum de debates feminista, representando assim uma represália àquela pessoa, que inicialmente rejeitou, num ambiente virtual, as declarações preconceituosas, homofóbicas e intolerantes do ora investigado preso.

Rodrigues e Mello estão sendo acusados pelos crimes de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7716/89); incitação à prática de crime (art. 286 do Código Penal) e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8069/90-ECA).

Consta da decisão judicial que decretou a prisão preventiva dos criminosos que “Elementos concretos colhidos na investigação demonstram que a manutenção dos investigados em liberdade é atentatória à ordem pública. A conduta atribuída aos investigados é grave, na medida em que estimula o ódio à minorias e à violência a grupos minoritários, através de meios de comunicação facilmente acessíveis a toda a comunidade. Ressalto que o conteúdo das idéias difundidas no site é extremamente violento. Não se trata de manifestação de desapreço ou de desprezo a determinadas categorias de pessoas (o que já não seria aceitável), mas de pregar a tortura e o extermínio de tais grupos, de forma cruel, o que se afigura absolutamente inaceitável.”

Agentes da PF também darão cumprimento aos mandados de busca e apreensão para examinar residências e locais de trabalho dos suspeitos em busca de elementos materiais da responsabilidade criminal, demonstrada ao longo da investigação e que, preliminarmente, permitiu identificar o cometimento dos crimes de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça, segundo a PF.

Entre os conteúdos publicados pelos criminosos, de acordo com a PF, havia referência ao apoio prestado pelos criminosos ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em o localizar e deter.

Até esta manhã, o site continuava no ar. Em um dos posts, o autor diz: "Vocês podem denunciar o quanto quiserem. Que todos estes movimentos esquerdistas façam coro, berrem, gritem, no fundo, não vai acontecer m... nenhuma. O mundo em que vocês vivem querendo ou não, é capitalista, e o dinheiro e o poder compram tudo", diz.

As investigações, conduzidas pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, uma Unidade Especializada da PF, foram feitas a partir de inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do site. O Ministério Público Federal e à ONG SaferNet também receberam pedidos de providências a respeito do conteúdo criminoso do site investigado, um número recorde da participação de populares no controle do conteúdo da internet brasileira.

Também, nesta manhã, a PF dá cumprimento aos mandados de busca e apreensão expedidos pela JF, para examinar residências e locais de trabalho dos criminosos.

Dentre os conteúdos publicados pelos criminosos e localizados pela PF, havia referência ao apoio prestado pelos criminosos ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em o localizar e deter.


Mais informações sobre a operação serão fornecidas pela PF em entrevista coletiva nesta quinta-feira
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O discurso do neonazista:


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