segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lupi reassume hoje a presidência do PDT


Carlos Lupi reassume a presidência do PDT. Retoma o comando formal da legenda um mês e cinco dias depois de sua queda do Ministério do Trabalho.

O retorno de Lupi ocorrerá numa reunião da Executiva do partido, no Rio de Janeiro. Nesse encontro, o PDT pretende discutir o seu planejamento para as eleições municipais de 2012.

“O motivo que levou o Lupi a licenciar-se da presidência do partido, que era a presença no ministério, já não existe”, disse o deputado André Figueiredo (PDT-CE). “Assim, ele retorna naturalmente”.

Hoje, André Figueiredo é presidente interino do PDT. Acertou com o próprio Lupi a convocação da Executiva. E quanto à participação no ministério de Dilma Rousseff? O deputado informa que, por ora, a presidente não procurou o partido para discutir o assunto.

“Não nos cabe senão aguardar”, disse Figueiredo ao blog. “A manifestação que tínhamos que fazer, já fizemos no final do ano passado. Compusemos uma comissão de interlocução com o Planalto.”

Lupi será integrado a essa comissão? “Não creio que ele tenha interesse em participar do grupo”, declarou Figueiredo. “Seria um incômodo. Ele não ficaria à vontade.”

Além de Figueiredo, compõem a comissão negociadora do PDT: Manoel Dias (secretário-geral), Brizola Neto (vice-presidente), Acir Gurgacz (líder no Senado) e Giovanni Queiroz (líder na Câmara).

Figueiredo afirmou que o grupo não tomará a iniciativa de procurar Dilma. “Ela sabe que o PDT está pronto para ser chamado. Caso não seja, não será isso que vai nos tirar da base de apoio ao governo.”

Como assim? “Deixamos a presidente muito à vontade quando da saída do Lupi. Cabe a ela decidir se o PDT continua ou não no governo. Caso continue, ela definirá em qual ministério.”

Acrescentou: “Primerio, ela precisa definir se quer o PDT no governo ou não. Se não for na pasta do Trabalho, ela dirá qual o ministério. Só então, vamos nos manifestar.”

A volta de Lupi à presidência do PDT estava acertada desde o mês passado. Inicialmente, ocorreria em 30 de janeiro, dia em que a legenda reúnirá seu diretório nacional, em Brasília.

A antecipação ocorre sob questionamentos do pedaço dissidente da legenda, que se opõe à presença de Lupi no comando. Figueiredo não ignora a dissidência. Mas declara que o grupo é minoritário.

De resto,o deputado recorda que Lupi está escorado no estatuto partidário, que prevê mandato de dois anos para o presidente. Reconduzido em março de 2011, Lupi dará as cartas pelo menos até o início de 2013. (Uol)

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