segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Crise econômica e desemprego estão no centro da conjuntura mundial em 2012

Marco Aurélio Weissheimer

Mais de um milhão de jovens desempregados na Inglaterra. Na Espanha, mais de 20% da população economicamente ativa está desempregada. Praticamente a metade dos jovens espanhóis (48,9%) está desempregada, segundo dados do Eurostat, o escritório oficial de estatísticas da região. Em Portugal, o desemprego entre os jovens supera a casa dos 30%. Na França, segunda maior economia da zona do euro, esse índice está em torno de 24,2%. Ao todo, há um exército de 5,5 milhões de desempregados na União Europeia com menos de 25 anos.

Esses são alguns números que indicam qual deve o ser um dos principais eixos da conjuntura nestes primeiros meses de 2012. A crise econômica na Europa já teve, em 2011, importantes repercussões sociais e políticas, dentro e fora da região. A explosão do movimento dos “indignados” na Espanha foi uma delas; a onda de saques e violência em bairros de Londres foi outra. Os números são eloquentes demais para não perceber as conexões.

O agravamento da crise econômica na Europa, previsto por muitos analistas, pode ser o estopim de novas ondas de protesto de consequências ainda imprevisíveis. O certo é que dificilmente alguém morrerá de tédio em 2012, especialmente na Europa. Há, neste momento, um exército de milhões de jovens desempregados andando pelas ruas e praças do Velho Continente. Com perspectivas não muito animadoras. Esse é o tamanho do problema.

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