quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A INDIGNADA CARTA AO BRADESCO


CARTA ABERTA AO BRADESCO


Senhores Diretores do Bradesco, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existĂªncia da padaria na esquina de sua rua, ou pela existĂªncia do posto de gasolina ou da farmĂ¡cia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensĂ¡veis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria assim: todo mĂªs os senhores, e todos os usuĂ¡rios, pagariam uma pequena taxa para a manutenĂ§Ă£o dos serviços (padaria, feira, mecĂ¢nico, costureira, farmĂ¡cia etc).. Uma taxa que nĂ£o garantiria nenhum direito extraordinĂ¡rio ao pagante. Existente apenas para enriquecer os proprietĂ¡rios sob a alegaĂ§Ă£o de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.. Por qualquer produto adquirido (um pĂ£ozinho, um remĂ©dio, uns litros de combustĂ­vel etc) o usuĂ¡rio pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, atĂ© um pouquinho acima. Que tal? Pois, ontem saĂ­ de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questĂ£o de equidade e de honestidade. Minha certeza deriva de um raciocĂ­nio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou Ă  padaria para comprar um pĂ£ozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pĂ£ozinho. Cobra o embrulhar do pĂ£o, assim como, todo e qualquer serviço.. AlĂ©m disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pĂ£ozinho', outra 'taxa por guardar pĂ£o quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparaĂ§Ă£o que talvez os padeiros nĂ£o concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negĂ³cio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pĂ£ozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores nĂ£o se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto de seu negĂ³cio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crĂ©dito' - equivalente Ă quela hipotĂ©tica 'taxa de acesso ao pĂ£ozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. NĂ£o satisfeitos, para ter acesso ao pĂ£ozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possĂ­vel, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'. Como sĂ³ Ă© possĂ­vel fazer negĂ³cios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, sĂ³ Ă© possĂ­vel fazer negĂ³cios com o padeiro depois de abrir a padaria. Antigamente, os emprĂ©stimos bancĂ¡rios eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado. Fiquei com a impressĂ£o que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao invĂ©s de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'. - Tirei um extrato de minha conta - um Ăºnico extrato no mĂªs - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00. - Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenĂ§Ă£o da conta' semelhante Ă quela 'taxa pela existĂªncia da padaria na esquina da rua'. - A surpresa nĂ£o acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que nĂ£o me dĂ¡ nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo. - Semelhante Ă quela 'taxa por guardar o pĂ£o quentinho'. - Mas, os senhores sĂ£o insaciĂ¡veis. A gentil funcionĂ¡ria que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarĂ£o taxas por toda e qualquer movimentaĂ§Ă£o que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco. Por favor, me esclareçam uma dĂºvida: atĂ© agora nĂ£o sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma... Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancĂ¡rio Ă© muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade Ă© muito grande, que existem inĂºmeras exigĂªncias governamentais, que os riscos do negĂ³cio sĂ£o muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estĂ£o cobrando estĂ¡ devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Sei disso. Como sei, tambĂ©m, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negĂ³cio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que nĂ£o conta com o poder de influĂªncia dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.. Sei que sĂ£o legais. Mas, tambĂ©m sei que sĂ£o imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocĂªs concordam o quanto sĂ£o abusivas.!?!


ENTĂƒO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTĂƒO ERRADOS!!! Precisamos evitar tais ROUBOS LEGALIZADOS !!!! (Aepet)

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