terça-feira, 4 de outubro de 2011

POR QUE O PT NÃO RESOLVEU OS PROBLEMAS ESTRATÉGICOS DO PARANÁ QUANDO O PRESIDENTE DO PT, ENIO VERRI, ERA O SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO DO REQUIÃO?

SERÁ QUE O PT NÃO PLANEJA NADA?

A cúpula do PT do Paraná no ultimo final de semana baixou a borduna no governo do Estado, dizendo que falta projeto estratégico. Os ministros Paulo Bernardo(PT) e Gleisi Hoffmann(PT) bateram duro. O presidente do partido o deputado estadual Enio Verri (PT) tem feito o mesmo. A pergunta que todos fazem é porque o PT que governa o pais desde 2003 e comandou a secretaria de estado do Planejamento e de outras secretarias no governo do estado nada fez para resolver os gargalos de infra-estrutura do Estado?

A primeira reunião do governador eleito Beto Richa (PSDB) com a Bancada Federal para apresentação de propostas de emendas ao orçamento federal de 2011 serviu como indicativo das relações entre o novo governador e a delegação paranaense no Congresso. Mas o Paraná precisa mais: juntar investimentos federais de fontes externas e recursos próprios para atacar o autêntico decálogo das carências, sem os quais não conseguirá mudar de patamar.
Há muitas demandas – de sistemas de transporte multimodal a infovias de comunicação, passando por hidrovias, duplicação do Anel Rodoviário do interior –, etc. Dentre elas há dez projetos estruturantes prioritários. Talvez ao invés de se fazer acusações a cúpula do PT poderia explicar porque não resolveu os problemas e descer do palanque e começar a trabalhar junto com o governo do Parana. Veja os projetos apresentados pelo governador Beto Richa(PSDB) a Bancada Federal:
1- Transbrasiliana (BR-153) – Construção do trecho Alto do Amparo (Rodovia do Café)/Imbituva, em integração com o lote em obras Ventania/Alto do Amparo, completando o traçado dessa importante via no Paraná.
2 - Corredor Ferroviário do Oeste – Para eliminar o gargalo existente entre Guarapuava e a região Centro-Sul, a ser conduzido pela iniciativa privada sob o regime de PPP; sendo melhor alternativa o traçado Guarapuava-Ipiranga.
3 - Ligação BR-376 / BR-277 – A implantação no Paraná da BR-101 – rodovia litorânea que em outros estados já está sendo duplicada –, reduzirá o percurso para os Portos do Paraná, evitando o trajeto de serras. Sua primeira fase, a “Alça de Guaratuba” entre Garuva e Matinhos, se divide em dois trechos: Garuva/Cubatão, contornando a Baía de Guaratuba, com melhoria de estrada já existente, e Cubatão/Rodovia Alexandra – Matinhos. Outros estudos incluem o segmento Alexandra/Ponta do Poço, viabilizando o acesso ao Porto de Pontal do Sul; e o trecho Entroncamento da BR-277/Antonina, já com anteprojeto.
4 - Anel Rodoviário de Curitiba – Prioritária a restauração do Contorno Sul (BR-376) na área da Cidade Industrial de Curitiba e conclusão do Contorno Norte (entre a Rodovia da Uva/Estrada da Ribeira (BR-476)/BR-116, completando o Anel Viário de Curitiba.
5 - Contorno Ferroviário de Curitiba – Construção de novo contorno ferroviário de Curitiba, desviando das áreas de proteção ambiental existentes no trajeto. O novo traçado vai liberar a capital paranaense de um gargalo representado por 82 passagens de nível e elevado risco urbano; além de ampliar a capacidade operacional da linha a ser implantada.
6 - Extensão da Ferroeste para Foz e Guairá – A nova linha para Foz do Iguaçu compõe a projetada Ferrovia do Mercosul, cortando o continente sul-americano entre o Brasil (Paranaguá) e Chile, viabilizando a futura integração bioceânica na América do Sul. A implantação do trecho para Guaira facilitará o escoamento da produção agroindustrial do Extremo Oeste paranaense, Mato Grosso do Sul e Leste do Paraguai.
7- Nova ferrovia Curitiba-Paranaguá – O trecho ferroviário atual, em operação desde o Império, tem destacadas características de engenharia e serve como atrativo turístico, mas não suporta o tráfego entre o hinterland e a região portuária. A segunda Ferrovia Curitiba-Litoral deve aproveitar as obras já realizadas.
8 - Retomada da Estrada Boiadeira (BR-487) – Retomada das obras da Estrada Boiadeira (BR-487), entre Cruzeiro do Oeste e a divisa Paraná/Mato Grosso do Sul, em Porto Camargo; com a correção de aspectos impugnados pelo Tribunal de Contas da União, de modo a garantir a efetivação do projeto, de origem também secular.
9 - Ampliação do aeroporto de Curitiba – A ampliação do Aeroporto Afonso Pena enseja projetos alternativos: extensão da pista atual para assegurar a operação de aviões de porte, ou construção de nova pista, de 3.400 metros. O fundamental é superar as atuais limitações do aeroporto metropolitano da capital paranaense – incluindo obras complementares: pátio de aeronaves e novo estacionamento de veículos.
10 - Novo porto em Pontal do Sul – O Paraná não pode prescindir de um porto de águas profundas em Pontal do Sul (Porto do Mercosul), para operação competitiva com navios transoceânicos. Em paralelo, é necessária a modernização do Porto de Paranaguá com a construção do Cais Oeste; dragagem de seu canal de acesso; e berços de operação. No Porto de Antonina, obras para operação especializada.

PAC ATENDE DE FORMA DIMINUTA AS DEMANDAS DO PARANÁ

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles