quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Grevistas dos Correios fazem o enterro simbólico do ministro Paulo Bernardo e do presidente da estatal, Wagner Pinheiro


Os funcionários dos Correios no Distrito Federal realizaram na tarde desta terça-feira (20/9) protestos em frente ao Ministério das Comunicações. Com faixas, apitos e um caixão, cerca de 500 empregados fizeram o enterro simbólico do ministro Paulo Bernardo e do presidente da estatal, Wagner Pinheiro.

A despeito da ameaça do governo de que os dias não trabalhados serão descontado dos salários dos trabalhadores, eles decidiram, em assembleia, que vão dar continuidade à greve iniciada há uma semana.

A categoria quer piso salarial de R$ 1.635 — hoje, o valor está em R$ 807 — e reposição da inflação. Mas os Correios apresentaram uma proposta de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento para todos os cargos a partir de janeiro. Ao todo, isso representaria um reajuste de 13%. “Também queremos que o governo acelere o processo de contratações. Hoje, as cartas chegam atrasadas por falta de pessoal.

No Distrito Federal, o último concurso abriu 42 vagas. Mas queremos que a empresa chame, ao todo, 200 pessoas”, disse Amanda Gomes Corcino, presidente do Sindicato dos Correios no DF. Na capital, onde quase 2,5 mil funcionários estão parados, o movimento já atinge 92% dos carteiros e 70% dos atendentes.

Na sexta-feira (23/9), funcionários dos Correios em todo o Brasil vão realizar uma passeata. Eles vão parar as vias mais movimentadas de cada cidade. (Blog dos Servidores)

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