terça-feira, 23 de agosto de 2011

O jogo perverso da Otan na Líbia a torna um país destruído

A Otan, força imperialista agressora, que no começo de sua intervenção bélica na Líbia usou do discurso da “instituição de uma zona de exclusão aérea”, já realizou 7.505 ataques contra pretensos alvos militares, o que sabemos que não é a verdade dos fatos, pois até os rebeldes denunciaram que civis nas áreas sobre o controle de suas tropas haviam sido alvo de “fogo amigo”. Se não bastasse já terem despejado milhões de toneladas de bombas os que diziam que só queriam instituir uma zona de exclusão aérea hoje também fornecem armas, etc. para os monarquistas rebeldes.

A cara de pau do discurso da Otan não tem limites, olhem o que eles dizem: "O objetivo de nossa missão é proteger a população civil e, enquanto existir uma ameaça, continuaremos sobrevoando a região". Como eles podem proteger os civis realizando indiscriminadamente bombardeios sobre todo o território líbio, já que eles mesmos afirmam que estes foram 7.505 ataques? Será que toda a Líbia foi considerada por eles um alvo militar? Tenho certeza que sim!

O cinismo destes genocidas da Otan não tem limites e este mais uma vez se expressa em seus discursos:"Quanto o mais rápido Kadafi compreender que não pode vencer a batalha contra seu próprio povo, melhor. Assim, os líbios poderão evitar mais derramamento de sangue e sofrimento", como se fosse o governo do Kadafi que está usando armas poderosas de destruição em massa contra toda uma população indefesa perante os ataques aéreos!

Juppé, o rapineiro ministro francês, sinalizando que a corsária França terá mais direito sobre o botim, ainda se vangloria dizendo que "a França teve um papel determinante na operação, tanto no plano político como no militar, no qual, junto com os britânicos, forneceram entre 75% e 80% dos meios mobilizados pela aliança atlântica”. Ele ainda lembro que foi a França quem forneceu os instrutores militares: "que permitiram controlar e formar as tropas" do Comitê Nacional de Transição (CNT), que é o órgão político dos rebeldes líbios e isto quer dizer que quem está no comando das operações militares terrestres são os franceses, que usam os soldados rebelde enquanto bucha de canhão para atingirem seus objetivos que d humanitários não possuem nada.

Quando o Brasil, a Rússia, a China e outros países não imperialistas questionam o fato concreto de que a Otan já ultrapassou todos os limites impostos pela ONU, que na prática está sendo conivente, em sua campanha militar genocida o canalha do ministro France, mais um vez mentindo, diz :"Continuo dizendo que nos mantivemos no marco das resoluções permanentes do Conselho de Segurança (da ONU)".

Quando o ministro Juppé demonstra o seu desejo de que a operação militar acabe o mais rápido possível usando do sofisma "Nossa preocupação agora é preparar a paz para que comece a reconstrução da Líbia” fica claro que a preocupação deles da Otan é ter logo o controle das jazidas de hidrocarbonetos e ativar a também muito rica indústria de reconstrução, onde as multinacionais francesas, norte americanas e inglesas irão ganhar muito dinheiro reconstruindo um país que eles mesmos com suas bombas transformaram em escombros.

Além da guerra pelas armas existe outra guerra tão perversa quanto, a travada na mídia internacional, onde os grandes meios de comunicação cria os factóides para justificar a intervenção militar imperialista e esconder os o massacres de milhares de civis, entre eles crianças, velhos e mulheres, que indefesos foram vitimados por suas bombas. A última grande mentira foi a de que Tripolí, capital da Líbia, estava sobre o controle rebelde e que os filhos do Kadafi já estariam presos, o que foi desmentido com a aparição de um deles, o que está se preparando para substituir o pai no comando do governo, e por isto o mais visado pela Otan e os rebeldes monarquistas, na frente das câmaras dos jornalistas que lá estão acompanhando o desenrolar desta guerra desigual.

Com bombas e mentiras aos poucos a imperialista e rapineira Otan destrói o soberano país que apresentava o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano na África.

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