quarta-feira, 1 de junho de 2011

Hackers postam notícias de falso protesto no site da ABGLT


Hackers invadiram o site Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) na noite de terça-feira (31) e postaram informações sobre um falso protesto que deveria ocorrer nesta quarta-feira (1º). O falso post afirmava que bíblias seriam queimadas em frente à Catedral de Brasília por membros e simpatizantes da associação.

O presidente da presidente da ABGLT, Toni Reis, informou que estava tomando medidas legais para identificar os responsáveis pela invasão e reforçou que a associação não convocou a manifestação. “Respeitamos todas as religiões e nunca participaríamos ou convocaríamos um ato dessa natureza”, disse Reis. Um dos membros da associação vai denunciar o fato à delegacia de Crimes Cibernéticos de Curitiba nesta quarta-feira.

O post sobre a queima de bíblias foi retirado do site, mas uma nova invasão foi feita ainda na terça-feira. Hackers postaram frases em que condenavam a homossexualidade e afirmavam que teriam sido retiradas da bíblia. O segundo post ainda estava no site da ABGLT na manhã desta quarta-feira, por volta das 10h30.

O site da associação havia sido invadido em abril e a parte técnica foi melhorada após o incidente. Como houve novas invasões, as questões técnicas do site estão sendo estudadas novamente. Se uma solução rápida não for encontrada, Reis afirmou que a página poderá ser retirada do ar temporariamente. “Temos de ter o direito de nos manifestar. Mas não podemos permitir que o site seja utilizado para criar animosidades entre os membros da associação, as igrejas e a população em geral”, destacou o presidente da ABGLT.

Reis afirmou ainda ter recebido e-mails ofensivos de pessoas que acreditaram que o post sobre a queima de bíblias teria partido da associação.

Invasão ao site da ABGLT em abril

O site da ABGLT foi invadido por hackers em 2 de abril. Dois posts homofóbicos foram colocados no site e tinham sido intitulados como “Os Fatos Sobre a Homossexualidade” e “Bolsonaro para presidente do Brasil”, em referência ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que foi acusado de ter preconceito e pregar a discriminação contra os homossexuais.(G1)

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