segunda-feira, 28 de março de 2011

Dilma lança sua versão do "Mãe curitibana"

A presidenta Dilma Rousseff lança hoje (28), em Belo Horizonte, o programa Rede Cegonha, que pretende intensificar a assistência a gestantes e bebês na rede pública de saúde. Em seu programa semanal de rádio, Dilma afirmou que o governo federal investirá R$ 9 bilhões até 2014 no atendimento integral à gestante. Com esses recursos, segundo ela, o governo espera garantir atendimento desde o início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê.

“Um país só pode ser medido pela atenção que dá a suas mães e a suas crianças. O Rede Cegonha é um programa que vai dar atendimento à mulher do início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê. Vamos agir bem cedo, porque o futuro de uma criança começa muito antes do seu nascimento, começa na qualidade da vida da mãe, nas condições da gravidez e nas condições do parto”, declarou.

Dilma afirmou que a gestante brasileira passará a ser atendida por uma “corrente de cuidados especiais”. “No momento em que uma mulher chegar a uma unidade de saúde informando que está grávida ou suspeitando de gravidez, ela entrará imediatamente em uma corrente de cuidados especiais. A gestação será confirmada ali mesmo, com um teste rápido, sem perda de tempo, para começar o pré-natal no primeiro contato com a gestante", declarou.

Não dá para esquecer de que este programa, mas com outro nome, a muito foi implantado aqui em Curitiba por Michele Caputo, hoje secretário estadual da Saúde, que na época da implantação era o secretário municipal da Saúde de Curitiba. O Mãe Curitibana completou 12 anos na sexta-feira, 25, com 200 mil mães e bebês atendidos.

O aniversário do Mãe Curitiba reuniu na capital paranaense as coordenadoras do Mãe Coruja (Pernambuco), Primeira Infância Melhor (Rio Grande do Sul) e Mãe Paulistana (São Paulo) e homenageou a primeira geração de mães e filhos atendidos pelo programa.

Em Curitiba, o prefeito Luciano Ducci destacou que o programa trouxe excelentes resultados e aponta a redução sistemática da mortalidade infantil e materna na última década. De 1998 para 2009 a mortalidade infantil caiu de 16,64 por 1000 nascidos vivos para 8,97/1000. O dado de 2010 é idêntico ao do ano anterior e coloca Curitiba na posição de cidade com o menor indicador entre as capitais.

A redução da mortalidade materna também merece destaque. De 60,5 por 100 mil nascidos vivos entre 1994 a 1999 e de 43,9 por 100 mil entre 2000 e 2005, o indicador desceu para 38,6 por 100 mil nos últimos 5 anos.

“O Mãe Curitibana construiu essa referência porque colocou um ponto final naquela história triste da mulher, já com as dores do parto, sair de casa sem saber onde ia ter o nenê. E correndo o risco de ter até o seu parto feito por um taxista ou policial”, resume Ducci, criador do programa e pediatra do quadro de carreira da Secretaria de Saúde de Curitiba.

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles