sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Defesa sanitária terá de repor 30% dos funcionários


Os contratos temporários de 150 técnicos de fiscalização sanitária do Paraná vencem em fevereiro. Eles representam 30% do efetivo atual e terão de ser substituídos pelo governo do estado para que a defesa agropecuária – importante para proteger o rebanho de doenças como a aftosa – não fique desfalcada. A reposição deve ocorrer por meio de nova chamada dos aprovados em concurso público realizado em 2006, informou ontem a Secretaria Estadual da Agri­cultura e do Abasteci­mento (Seab).

O chefe do Departamento de Fiscalização e Defesa Agrope­cuária (Defis), Marco Antônio Teixeira Pinto, conta que faltam, ao todo, 370 profissionais ao órgão, considerando cargos não preenchidos. A equipe tem cerca de 480 profissionais atuando em diversas áreas.

Teixeira Pinto acredita que será possível substituir os 150 técnicos que serão dispensados com o concurso de cinco anos atrás. “Tem pessoal suficiente”, garante. O estado vem tentando, desde o ano passado, chamar técnicos e veterinários aprovados em 2006, mas muitos não comparecem, prorrogando o problema.

A contratação de mais funcionários é considerada essencial para que a Seab possa restabelecer o cronograma de suspensão da vacinação contra a aftosa. As campanhas seriam interrompidas em novembro de 2010, mas o plano teve de ser adiado justamente pela falta de pessoal na defesa agropecuária.

A nova gestão estadual confirma que haverá vacinação do gado em maio e em novembro deste ano. A campanha de maio deve imunizar animais com até 2 anos de vida. Metade do rebanho paranaense de cerca de 9,6 milhões de cabeças tem menos de 24 meses. O desembolso do setor para vacinar 4,5 milhões de animais chega perto de R$ 6 milhões, considerando só o custo do medicamento.

O déficit de 370 funcionários na defesa sanitária abrange 50 veterinários. A implantação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), um dos principais projetos do novo governo para o setor, amplia a necessidade de servidores. Os 850 postos de trabalho podem ser elevados para mais de 1 mil funcionários, segundo o Defis.

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