sábado, 4 de dezembro de 2010

PMDB faz exigência e Dilma cancela anúncio parcial de ministros do partido

Eugênia Lopes e Denise Madueño/AE

A insatisfação do PMDB com os rumos da composição ministerial impediu que a presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciasse nesta sexta-feira, 3, peemedebistas que farão parte de seu governo. Diante da rebelião do PMDB, a presidente eleita formalizou apenas os integrantes da "cozinha do Palácio do Planalto" , deixando para a semana que vem o anúncio em bloco dos nomes de todos os peemedebistas que vão integrar o primeiro escalão.

Inicialmente, Dilma pretendia formalizar nesta sexta os nomes dos peemedebistas Edison Lobão (MA) na pasta de Minas e Energia e a manutenção de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura. O PMDB reagiu ao anúncio a conta-gotas. O receio dos peemedebistas é que a formalização de apenas dois nomes da legenda no futuro governo acabasse enfraquecendo o partido nas negociações futuras.

A presidente eleita confirmou oficialmente ontem só a indicação de Antonio Palocci (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e José Eduardo Martins Cardozo (Justiça). O nome de Alexandre Padilha na pasta de Relações Institucionais deveria ter sido ratificado, mas saiu da lista de confirmados no último momento.

A expectativa é que Dilma consiga fechar o xadrez ministerial com os partidos aliados até meados da semana que vem.

Após 34 dias da eleição, Dilma enfrenta dificuldades em montar seu ministério. Além do PMDB, o PSB quer aumentar sua cota. O governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, já garantiu a pasta da Integração Nacional. O PSB poderia levar o Turismo, mas ontem o ministério passou a ser cotado para o PMDB.

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