quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aliados preocupados: Procura-se candidato para governador no Paraná e Dilma sem palanque no Paraná


Procura-se candidato para governador no Paraná

Roni Barbosa

Diz a lei que a campanha eleitoral ainda não está liberada, mas os candidatos ignoram as normas e correm soltos por esse Brasil afora em busca de apoio e votos. Tão soltos, que vai faltar juiz para julgar as ações impetradas pelos que se acham prejudicados nessa corrida.

Aqui na terrinha a campanha já começou faz um bom tempo. Que o diga o candidato do PSDB a governador do Estado. Na dianteira dos demais, Beto Richa faz campanha sozinho livre, leve e solto. De cidade em cidade, abraça vovós, beija criancinhas, dá autógrafos, toma café na beira da estrada, joga sinuca nos botecos … enfim, se apresenta com um perfil para eleitor nenhum botar defeito.

Até que os pretensos concorrentes se revelem de fato adversários no pleito, o debate político no Paraná está minado. Beto não precisa dar respostas às questões cruciais necessárias para quem pretende um dia ocupar o cargo mais importante do Estado.

Quais são as idéias de Beto para o Paraná? Quais foram os grandes projetos inovadores que ele tocou como prefeito eleito e reeleito de Curitiba? A quem Beto serviu, além da própria carreira e a insistência em perpetuar o sobrenome Richa na política paranaense? Porque ele foi incapaz de acabar com os engarrafamentos em Curitiba, mesmo investindo milhões e milhões na megalomaníaca Linha Verde? Porque ele se omite em dar respostas ao cidadão obrigado a andar como sardinha enlatada nos ônibus do transporte coletivo? E sobre as enchentes que castigam Curitiba: quais foram ou quais são os projetos de infra estrutura para acabar com os alagamentos?

Em vez de responder a essas perguntas e apresentar um projeto à altura do Paraná, Richa mantém a pose de bom moço e sai por aí vendendo seu peixe, com o apoio da grande mídia na cobertura das suas superficialidades.

Esse cenário é ruim para o Paraná. A escassez do debate empobrece a democracia.


Diz a lei que a campanha eleitoral ainda não está liberada, mas os candidatos ignoram as normas e correm soltos por esse Brasil afora em busca de apoio e votos. Tão soltos, que vai faltar juiz para julgar as ações impetradas pelos que se acham prejudicados nessa corrida.

Aqui na terrinha a campanha já começou faz um bom tempo. Que o diga o candidato do PSDB a governador do Estado. Na dianteira dos demais, Beto Richa faz campanha sozinho livre, leve e solto. De cidade em cidade, abraça vovós, beija criancinhas, dá autógrafos, toma café na beira da estrada, joga sinuca nos botecos … enfim, se apresenta com um perfil para eleitor nenhum botar defeito.

Até que os pretensos concorrentes se revelem de fato adversários no pleito, o debate político no Paraná está minado. Beto não precisa dar respostas às questões cruciais necessárias para quem pretende um dia ocupar o cargo mais importante do Estado.

Quais são as idéias de Beto para o Paraná? Quais foram os grandes projetos inovadores que ele tocou como prefeito eleito e reeleito de Curitiba? A quem Beto serviu, além da própria carreira e a insistência em perpetuar o sobrenome Richa na política paranaense? Porque ele foi incapaz de acabar com os engarrafamentos em Curitiba, mesmo investindo milhões e milhões na megalomaníaca Linha Verde? Porque ele se omite em dar respostas ao cidadão obrigado a andar como sardinha enlatada nos ônibus do transporte coletivo? E sobre as enchentes que castigam Curitiba: quais foram ou quais são os projetos de infra estrutura para acabar com os alagamentos?

Em vez de responder a essas perguntas e apresentar um projeto à altura do Paraná, Richa mantém a pose de bom moço e sai por aí vendendo seu peixe, com o apoio da grande mídia na cobertura das suas superficialidades.

Esse cenário é ruim para o Paraná. A escassez do debate empobrece a democracia.



Dilma sem palanque no Paraná

Milton Alves

O quadro político no Paraná, além de indefinido, encontra as forças partidárias de sustentação do governo do presidente Lula dispersas, e o PT local, paralisado, sem iniciativa.

Todo o esforço de construção de um amplo e forte palanque para impulsionar a candidatura de Dilma no estado estancou. O senador Osmar Dias(PDT), cada vez mais, se afasta do PT e do campo político de Lula,- e já ensaia outras possibilidades. Uma situação que só vai se agravando com o passar do tempo.

O PT, por sua vez, fixou como seu objetivo prioritário eleger Gleisi Hoffimann para o Senado, e como partido que tem o papel de coordenador da aliança de Dilma tem sido pouco eficaz em atrair um campo de forças. Há quem defenda dentro da legenda petista até mesmo a tese de candidatura própria, o que seria cair no isolamento e inviabilizar um robusto palanque para Dilma aqui no Paraná.

Também as relações com o PMDB encontram arestas, por conta da atitude do ex-governador Requião, que desejava a preferência para a sua candidatura ao Senado.

Diferente tem sido a postura adotada até aqui pelo pré-candidato ao governo, o governador Orlando Pessuti, que procura cortejar os partidos da base lulista e se apresenta como um candidato disposto a organizar o palanque de Dilma. Como em política não existe espaço vazio, Pessutão vai tentando abrir caminho nessa estrada arenosa e cheia de pedregulhos. Aliás, são caminhos que ele, como homem da roça, já andou muitas vezes.

Neste sentido, há um mês para o início do prazo legal de realizações das convenções partidárias, o Paraná, um importante estado da federação e com um colégio eleitoral de aproximadamente 7,5 milhões de eleitores, não tem definido o arranjo de forças que lutará para continuar e consolidar o ciclo exitoso aberto pela gestão do presidente Lula – com um governo aprovado por mais 70% da população. Ou seja, um fenomenal capital político que parece se esfumaçar na Terra das Araucarias.

Vamos continuar insistindo e tentando construir um forte bloco de forças para sustentar e eleger Dilma-presidente e um governador no estado, com compromissos com as demandas da maioria da população, avançando o ciclo democrático e progressista iniciado em 2003. Avancar sim, recuar não!

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