sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Policiais federais do Sul devem entrar em greve na próxima semana


Os policiais federais dos três estados da Região Sul do país aprovaram a deflagração de greve da categoria por tempo indeterminado a partir da manhã da próxima terça-feira (7).
No Paraná e em Santa Catarina, os policiais tomaram a decisão em assembleias realizadas hoje. No Rio Grande do Sul, a paralisação foi aprovada ontem.
"Todas as nossas investigações serão paralisadas a partir das 6h de terça-feira", disse o presidente do Sinpef-PR (Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná), Fernando Augusto Vicentine.
"Também vamos fazer operação-padrão nos aeroportos, nas duas pontes de Foz do Iguaçu [que ligam o Brasil ao Paraguai e à Argentina] e, provavelmente, no porto de Paranaguá."
Na quarta-feira (8), os servidores promoverão em Curitiba um abraço simbólico ao edifício-sede da Superintendência Regional da PF (Polícia Federal) no Paraná.
Em todo o país, 27 sindicatos filiados à Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) realizam, desde ontem, assembleias para decidir se aderem à paralisação. Entre os serviços da PF que serão afetados pela greve estão a emissão de passaportes, a fiscalização de empresas de vigilância, a liberação de portes de armas e o atendimento a estrangeiros.
"Vamos manter apenas os serviços essenciais e de emergência", disse o presidente do Sinpofesc (Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Santa Catarina), Luiz Carlos Aita. "Já na terça-feira vamos fazer uma entrega simbólica das nossas armas e carteiras funcionais."
Ao longo da semana, os policiais federais de Santa Catarina também pretendem fazer atividades como doação coletiva de sangue e arrecadação de roupas e alimentos para doação a entidades assistenciais.
A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7.500, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil.
O movimento também defende a saída do atual diretor-geral da corporação, Leandro Daiello Coimbra. A última greve nacional da PF ocorreu em 2004 e durou cerca de dois meses. (Uol)

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