quinta-feira, 10 de maio de 2012

Corpo do tupaense Osvalmir Carrasco Melati Júnior, delegado chefe do Grupo Aeropolicial e piloto do helicóptero que caiu em Goiás, é identificado


O corpo do piloto e delegado chefe do Grupo Aeropolicial, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, que estava no helicóptero que caiu em Goiás nesta quarta-feira (9), foi identificado. Às 9h desta quinta-feira (10), o corpo já havia sido liberado do IML (Instituto Médico Legal). A identificação foi feita por meio da arcada dentária, já que estava carbonizado.

Além dele, o  corpo do delegado-titular de Iporá (GO), Vinícius Batista da Silva, foi reconhecido. Ele foi enterrado às 16h no cemitério Jardim das Palmeiras, na capital nesta quarta-feira (9). Ainda faltam seis corpos a serem identificados

Os oito corpos das vítimas da queda do helicóptero da Polícia Civil foram retirados do local do acidente no início da tarde desta quarta-feira (9). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, eles serão levados ao IML (Instituto Médico Legal) de Goiânia para identificação.

O corpo do delegado-titular de Iporá (GO), Vinícius Batista da Silva, foi o único já reconhecido. Ele será enterrado às 16h no cemitério Jardim das Palmeiras, na capital. Ele foi removido ainda durante a manhã.

Durante a queda, pedaços da aeronave se soltaram. Destroços foram encontrados a 300 m do local do acidente, que ocorreu na terça-feira (8), próximo à cidade de Piranhas, a 325 km de Goiânia. A aeronave saiu de da capital de Goiás em direção à Doverlândia, onde aconteceu a segunda reconstituição da chacina que deixou sete mortos. De acordo com a polícia, ela caiu quando voltava para a capital goiana.
Estavam na aeronave o suspeito de participação na chacina Aparecido Souza Alves; o delegado-superintendente da Polícia Jurídica, Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; o delegado chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial, Bruno Rosa Carneiro; o delegado chefe do Grupo Aeropolicial, Osvalmir Carrasco Melati Júnior; o delegado titular da delegacia Estadual de Repressão à Roubo de Cargas, Jorge Moreira da Silva; o delegado titular da delegacia de Iporá, Vinicius Batista da Silva; e os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva.
RevisãoO helicóptero que caiu passou por revisão na segunda-feira (7). Por causa dessa manutenção, a simulação do crime — que estava marcada para ocorrer na segunda — só pode ser retomada na manhã da terça-feira. A aeronave foi a mesma usada na primeira reconstituição, realizada na semana passada. O modelo do helicóptero é o chamado Koala.
O suspeitoAparecido Souza Alves era o único suspeito que havia confessado ter participado da chacina que deixou sete pessoas mortas. A polícia diz acreditar que mesmo com as contradições no depoimento de Alves, não há dúvida da participação dele no crime. O que é investigado agora é a motivação da chacina e quem são os outros participantes. O suspeito chegou a afirmar que recebeu R$ 50 mil pelas mortes. Em seguida, disse que matou por vingança.

A polícia passou a trabalhar com três hipóteses para os assassinatos. A primeira seria de que o suspeito tenha recebido R$ 50 mil para cometer o crime. A segunda seria de que ele quis matar por vingança, depois de ter sido demitido pelo dono da fazenda.

A terceira, e a mais provável na visão da delegada, seria de que um mandante propôs pagar Alves pelas mortes e ele teria aceitado por estar com raiva. Todos os nomes citados pelo suspeito estão sendo investigados, mas todos negam a participação no crime.


Assista ao vídeo:





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