quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Leilão do estádio Pinheirão termina sem comprador

O Pinheirão não ganhou um novo dono. No leilão, realizado no início da tarde desta quinta-feira (6), com lance inicial de R$ 66 milhões, nenhum comprador realizou uma oferta. Apesar disso, o estádio da Federação Paranaense de Futebol (FPF) deve ganhar um novo proprietário nos próximos dias.

Um grupo de investidores, liderado pela empreiteira OAS, está mantendo conversas com a entidade para adquirir o terreno, com o objetivo de construir um estádio para o Coritiba no local – o Alviverde cederia o CT da Graciosa e o Couto Pereira para ingressar no projeto.

“Há a possibilidade da venda nos próximos dias. Estamos mantendo contatos diariamente”, declarou à Gazeta do Povo o presidente da FPF, Hélio Cury. Há ainda outro interessado, mais distante de um acerto, com a ideia de erguer uma arena multiuso na área do Tarumã, sem futebol.

Outra demonstração da proximidade de uma conclusão foi a tentativa, por parte da federação, de suspender a venda pública desta quinta ao protocolar uma petição na 1ª Vara Federal de Execuções Fiscais de Curitiba. No requerimento, a entidade juntou uma carta de intenções de compra.

Porém, a juíza Alessandra Anginski barrou o pedido, surgido apenas uma hora antes, e manteve a realização do leilão. Decisão que a magistrada já havia tomado pela manhã, ao analisar outra petição, esta protocolada no fim da tarde de quarta-feira (5), por Marco Antonio Ribas, um nome desconhecido do processo.

Durante a venda desta quinta, apenas Wilson Clementino, representante de alguns empresários do estado, fez perguntas sobre o estádio, mas não chegou a realizar uma oferta.

Enquanto as tratativas seguem, uma nova venda pública do imóvel está marcada para o próximo dia 20 de outubro. Desta vez, não haverá um lance mínimo. No entanto, o valor oferecido não poderá ser considerado muito baixo pela Justiça, o que já ocorreu em 2007, quando o Pinheirão foi arrematado pela empresa Madeshopping, pertencente ao grupo Tacla, por R$ 11,2 milhões, mas a venda não foi autorizada. (GP)

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