domingo, 12 de dezembro de 2010

Litoral do Paraná vive alerta de surto de dermatite

Bonde

Dermatite registrada no litoral paranaense vem sendo provocada por mariposas.

A Secretaria Estadual da Saúde notificou cerca de 200 casos de dermatite (coceira) na população do Litoral. Os principais casos foram registrados nos municípios de Paranaguá, Pontal do Paraná e Matinhos. O problema vem sendo provocado por mariposas.

No país, há registros de surtos de dermatite urticante causado pelo contato com as cerdas das mariposas do gênero Hylesia em vários estados. "No Paraná, já ocorreram vários destes eventos sendo que o último foi em 2009 no município de Cianorte", afirmou a chefe da Divisão de Zoonoses da Sesa, Gisélia Rubio.

As mariposas são responsáveis por provocarem surtos epidêmicos, precisamente nos meses quentes e chuvosos. "Elas são atraídas pela luz, invadem os domicílios e áreas externas como varandas, sacadas e calçadas e ao se debaterem próximas às lâmpadas, liberam as cerdas que acabam atingindo diretamente a pele ou ficam depositadas em roupas e outros objetos, cujo contato posterior com a pele provoca os acidentes", explicou.

Somente as mariposas fêmeas deste gênero causam a dermatite. As lesões são observadas poucas horas após o contato e são acompanhadas de intensa coceira.

Como forma de prevenção, a Secretaria alerta para que sejam tomados alguns cuidados:

- Fechar janelas e portas durante o entardecer por aproximadamente 2 horas. Apagar as luzes externas das moradias.

- Não permanecer embaixo de postes luminosos, pois as mariposas são atraídas pela luz.

- Retirar a roupa dos varais antes do entardecer.

- Nunca pegá-las com as mãos sem proteção, mesmo quando mortas.

- Limpar os móveis que possivelmente foram expostos às mariposas com pano úmido e colocar este pano em um saquinho plástico antes de jogá-lo no lixo.

- Não varrer quintais e calçadas, utilizar mangueiras ou baldes com água. Para limpeza dos assoalhos, passar um pano úmido.

- Se houver contato com a mariposa, não levar as mãos aos olhos e lavá-las imediatamente.

- Não coçar a pele após contato com o inseto.

- Não tomar ou passar qualquer tipo de medicamento. Lavar abundantemente com água fria e/ou utilizar compressas frias.

- Buscar atendimento em uma Unidade de Saúde o mais breve possível.

3 comentários :

Anônimo disse...

Estou sentindo todos os sintomas dessa dermatite, corpo impipocado, um coça-coça que não pára... Mas o que me impressiona mesmo é não encontrar informação sobre o assunto na web. Ninguém publica nada de novo. Todos os jornais e blogs publicam a mesma informação, exatamente com as mesmas palavras. É muita pobreza.

Molina com muita prosa & muitos versos disse...

Quadro clínico

Na maioria dos casos, lesões eritemato-pápulo-pruriginosas acometendo áreas expostas do tegumento foram observadas em pessoas que tiveram contato com o agente. O quadro dermatológico instalou-se nas primeiras 24 h após a exposição, iniciando-se por prurido e eritema. As lesões evoluíram para pápulas intensamente pruriginosas. O quadro, cuja duração média foi de 7 a 14 dias, regrediu sem lesões residuais.

No tratamento, foram utilizados anti-histamínicos sistêmicos, corticosteróides tópicos e compressas frias.

Fonte:
http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-89101993000300011&script=sci_arttext

Anônimo disse...

Ninguém avisa os turistas sobre estes acontecimentos, nas apresentações na praça de Matinhos neste final de semana 11/12/2010, várias pessoas foram acometidas pela dermatite, nas farmácias todos sabiam, mas ng avisa a população. Estou com os braços e o pescoço totalmente tomados pela dermatite, tive dor de cabeça e mal estar, tomara mesmo q em 14 dias isso desapareça pois não dá nem para sair de casa. Que falta de informação. E as mariposas, vão continuar lá?

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