segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Estudantes protestam contra erros do Enem 2010 em Curitiba e em outras capitais

Vanessa Prateano/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

Cerca de 400 estudantes protestaram contra os erros do Exame Nacional do Ensino 2010 (Enem) na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (15). Com faixas, os manifestantes reclamam dos problemas que a prova apresentou. O movimento teve início na Boca Maldita, às 14h30, e seguiu em direção à Praça Santos Andrade, onde se concentraram na escadaria do prédio da Universidade. Em seguida, os estudantes deixaram a praça em direção ao Largo da Ordem, onde o protesto se encerraria.

"O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi apenas o gatilho que faltava", disse uma das organizadoras do movimento, que pediu para ser chamada apenas de "mais uma cara amarela". Os estudantes pintaram os rostos de amarelo.

"Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu. Aqui está presente o movimento estudantil", foi uma das palavras de ordem mais gritadas durante a manifestação que agitou a cidade, bastante esvaziada em razão do feriado da Proclamação da República. "Estamos protestando contra o descaso do governo com a educação em geral, está tudo focado mais na politicagem", disse a organizadora. "Se depender de nós, o movimento estudantil será retomado."

Em meio às várias faixas e cartazes, uma sugeria que a presidente eleita, Dilma Rousseff, nomeie o deputado eleito, Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, para o Ministério da Educação. "Pior que 'tá' não fica", dizia o cartaz. Os estudantes iniciaram a caminhada com narizes de palhaço, mas, na metade, obedeceram ao grito de que ninguém ali era palhaço e jogaram fora. "Cara amarela, qual é sua missão? Mudar o ministério, mudar a educação", cantavam os manifestantes.

O protesto foi organizado através das redes sociais, em solidariedade aos colegas que foram prejudicados com a troca de gabaritos e a ausência de questões no caderno amarelo. “É em solidariedade aos nossos colegas, que estudam o ano inteiro como nós, e são vítimas de um erro desses. Todo ano é a mesma coisa, é preciso dar um basta”, afirma o estudante Cidnei Baptista.

De acordo com outro estudante, Franco Rovedo, o protesto foi organizado no feriado para não comprometer as aulas. “Seria hipocrisia pedir mais respeito com a educação e matar aula para fazer o protesto”.

O estudante de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fabiano de Jesus, por sua vez, reclamou que o governo federal tem procurado ampliar as vagas para as universidades federais, mas, ao mesmo tempo, tem diminuído os recursos. Ele disse temer que, no próximo governo, a UFPR, em razão do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Ampliação das Universidades Federais (Reuni) adote a aprovação automática de alunos, independentemente do aproveitamento escolar, visto que a meta é ter no mínimo 90% de aprovados, além de haver um aumento de 12 para 18 alunos por professor.



Estudantes fazem manifestação na Avenida Paulista

G1/GLOBO.COM


Segundo a PM, cerca de 200 pessoas pedem melhoria no ensino público. Protesto é pacífico; há lentidão na principal via de SP

Cerca de 200 estudantes, segundo a Polícia Militar, protestam na tarde desta segunda-feira (15) na Avenida Paulista, em São Paulo, por melhorias no ensino público.

A expectativa da PM é que até mil pessoas participem do ato, considerado pacífico. Os alunos, que saíram do vão do Masp, devem seguir até a Rua da Consolação.

Segundo a CET, às 14h45, havia lentidão da Avenida Brigadeiro Luís Antônio até a Rua Bela Cintra no sentido Consolação.



Manifestantes protestam contra o Enem em Belo Horizonte

G1/GLOBO.COM

Estudantes fizeram passeata por avenidas da região central da capital. Polícia Militar disse que número de participantes não passou de 150

Estudantes mineiros protestaram contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na tarde desta segunda-feira (15), feriado da Proclamação da República, na região centro-sul de Belo Horizonte. De acordo com o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames-BH), Gladson Reis, a data foi escolhida propositamente “porque o país só conseguirá atingir a soberania nacional a partir da educação”. Ele disse, também, que a desorganização no processo seletivo pode atrapalhar algumas pessoas. “Quem se sentir prejudicado deveria ter o direito de fazer outra prova”, falou Reis.

Os estudantes começaram a manifestação na Praça 7, no centro, e seguiram até à porta da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Praça Afonso Arinos. Depois de um rápido protesto, seguiram pela Avenida João Pinheiro até à Praça da Liberdade, no bairro Funcionários. A passeata não atrapalhou o trânsito, que estava tranquilo. De acordo com os organizadores, mais de 200 pessoas participaram do movimento, mas segundo a Polícia Militar o número não passou de 150.

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