sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pessuti mete a boca no berrante


Do Política em Debate:

Em longa entrevista na rádio CBN na tarde de ontem, o governador Orlando Pessuti (PMDB) desabafou e rebateu publicamente os ataques do antecessor, o ex-governador e senador eleito, Roberto Requião (PMDB). Pessuti afirmou que se existe algum problema financeiro na administração estadual a responsabilidade é de Requião, que prometeu e autorizou uma série de obras, sem que houvessem recursos para isso. Também confirmou que não conversa com o ex-aliado desde que assumiu o governo e ele começou a atacá-lo.

“Conversa não tem. Eu tenho procurado me pautar no comando do governo. Não tenho em nenhum momento hostilizado ele e gostaria que ele também não me incomodasse. Ele cuide da vida dele, eu cuido da minha”, disse. “Não fiz nenhuma ação política para prejudicar a sua eleição. Não sabia que mesmo calado eu tinha tanta força para prejudicá-lo”, afirmou. “Durante 27 anos o ajudei a governar o Paraná e ele não teve a mesma postura de nos apoiar em uma única eleição. Foi para a desconstrução da nossa candidatura. Uma semana depois de termos assumido já começou a fazer críticas ao nosso governo e as pessoas que nós nomeamos, que são as mesmas que já estava no governo dele”, reclamou.

De Ivan Santos do Bem Paraná:

Pessuti, que até então vinha evitando polemizar publicamente com o ex-governador, decidiu na última quarta-feira partir para o contra-ataque. Segundo ele, se existe algum problema financeiro na administração estadual a responsabilidade é de Requião, que prometeu e autorizou uma série de obras, sem que houvessem dinheiro em caixa para realizá-las.

“Muitas coisas que o Requião prometeu, ele não conseguiu fazer e eu estou conseguindo. Ele prometeu fazer 151 escolas em parceria com municípios, e não fez nenhuma. Eu consegui fazer pelo menos 27”, contou. Pessuti disse que o antecessor também prometeu e divulgou estar construindo 300 clínicas da mulher. “Na verdade só tinha 146, nós conseguimos colocar mais 72”, explicou. Requião também teria autorizado 64 escolas estaduais novas, mas elas sequer foram licitadas por falta de recursos. “Se alguma coisa de irresponsabilidade aconteceu foi lá atrás quando ele autorizou obras que não podiam ser autorizadas, porque a receita não permitia. E quem diz isso é o Heron Arzua (secretário da Fazenda) que já o assessorava”, afirmou.

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