O Lênin dizia que para fazer uma revolução além do povo estar organizado eram necessários três coisas: dinheiro, dinheiro e dinheiro. Em uma eleição não é diferente!
O governo Lula durante os últimos dois anos investiu pesado na imagem da Dilma, o que dado o número de multas que tem recebido continua fazendo até hoje.
A candidatura chapa branca é a da Dilma e como os grandes banqueiros, os grandes agronegociantes e os grandes empreiteiros estão felizes com o governo Lula, pois nunca ganharam tanto dinheiro, para a sua candidata o que não falta são recursos financeiros.
Para os demais candidatos, já que não existe o financiamento público de campanha o que resta é o que sobrou da festa.
A Marina, o Serra, o Plínio e os demais candidatos, os dos partidos menores, perto da campanha da Dilma o máximo que poderão fazer é uma campanha modesta, mas honesta, já que os compromissos assumidos com os setores empresariais caso consigam se eleger será quase que nenhuma. O que não será fácil pelo volume de recursos disponíveis para a candidata do Planalto.
A Dilma Rousseff é a líder de arrecadação, com R$ 9.735.985,50 recebidos, que somados aos R$ 11,6 milhões da arrecadação do comitê financeiro do PT representam mais de 21 milhões.
Na prestação parcial de contas, Marina Silva, candidata do PV, informa ter arrecadado R$ 3.470.250,65, que é mais do que o tucano José Serra arrecadou, pois este só recebeu R$ 2.593.501,81 em doações. Ambos declararam ter gasto o valor integral com a campanha.
O Plínio de Arruda Sampaio registrou uma movimentação financeira bem mais modesta que seus adversários dos partidos maiores. Foram R$ 35 mil arrecadados e R$ R$ 24 mil gastos, sendo R$ 22 mil para locação de veículos e o restante para pagamento a terceiros.
Os presidenciáveis Ivan Pinheiro (PCB), José Maria Eymael (PSDC), José Maria de Almeida (PSTU) e Rui Costa Pimenta (PCO) não tiveram arrecadação de campanha e Levy Fidelix usou apenas R$ 1 mil, do próprio bolso.
É só estar no poder e fazer o jogo do sistema que recursos são o que não faltarão.
Com banqueiro feliz com o governo o candidato chapa branca faz uma "bela" e visível campanha, mas se o candidato fala que é contra a autonomia do Banco Central e as altas taxas de juros o jogo muda e o que não aparece junto com a falta de recursos é a imagem dos candidatos de oposição.
Não é só o Serra que está sem recursos, mas sim todos os candidatos da oposição.
Aqui no Paraná se repete a realidade nacional, pois o Osmar já arrecadou mais de 9,7 milhões e o Beto somente arrecadou R$ 2,6 milhões.
O Paulo Salamuni arrecadou 86,5 mil e o Amadeu somente 3 mil reais.
Apesar do péssimo desempenho eleitoral o Osmar Dias (PDT) lidera as arrecadações entre os que disputam os governos dos estados por todo o Brasil.
domingo, 15 de agosto de 2010
Por que as campanhas do Plínio, do Serra e da Marina não aparecem nas ruas?


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