domingo, 15 de agosto de 2010

Paraná não cumpre meta de vacinação contra poliomielite


Números preliminares da Secretaria de Saúde apontam que 66,6% das crianças do estado foram imunizadas. Meta era vacinar 95%

Felippe Aníbal

O Paraná não conseguiu atingir a meta de imunizar 95% das crianças contra a poliomielite durante a segunda etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite realizada neste sábado (14). De acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), aproximadamente 514 mil crianças receberam as gotinhas que previnem contra a paralisia infantil. O número equivale a 66,6% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde.

A Sesa informou que algumas regionais ainda não haviam repassado os dados de vacinação, mas reconheceu que o estado não deve atingir a cobertura de 95% das crianças. Como a meta não foi batida, a secretaria pode vir a estender a vacinação, aplicando doses nas próximas semanas.

A expectativa era de que 700 mil crianças menores de cinco anos fossem imunizadas. Segundo a Sesa, foram disponibilizados 4,1 mil postos de vacinação em todo o estado. O último caso de poliomielite registrado no Paraná aconteceu em 1986, em Campo Largo. No país, a doença foi erradica há 20 anos.

Curitiba

Na capital, a meta foi praticamente atingida. Segundo dados divulgados por volta das 19h pela Secretaria Municipal de Saúde, 114.109 crianças de Curitiba receberam a vacina. O número corresponde a 94,9% das crianças menores de cinco anos residentes na cidade. “É um número tecnicamente equivalente aos 95% da meta preconizada pelo Ministério para considerar satisfatória a cobertura vacinal contra a doença”, disse a diretora de Epidemiologia e coordenadora da campanha em Curitiba, Karin Regina Luhm.

De acordo com a Secretaria Municipal, as gotinhas foram disponibilizadas em 328 locais de vacinação. Deste total, 104 locais eram unidades básicas de saúde e 224, pontos instalados em locais estratégicos, como praças, shoppings, terminais de ônibus e mercados.

A poliomielite é uma doença infecciosa e altamente contagiosa. Sua transmissão ocorre por meio das vias respiratórias ou por fezes contaminadas depositadas no meio ambiente. A maioria dos casos é registrada em crianças menores de cinco anos, por isso a importância da vacinação.

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