terça-feira, 9 de abril de 2013

Pesquisador alerta que 1070 cidadãos palestinos foram presos desde o início do ano, e milhares de presos fazem greve de fome



Presos palestinos, entre eles crianças, em greve de fome
O pesquisador responsável por assuntos dos prisioneiros, Abdul Nasser Farawana afirmou que "as forças de ocupação israelenses prenderam desde o início do ano 1070 cidadãos palestinos", revelando  "que houve um aumento de 8,4% no número de prisões registradas durante o primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado."

Ele explicou que a ocupação intensificou também a prática de encarceramento de crianças durante os últimos três meses, contabilizando 234 crianças que foram detidas. Durante o mesmo período, no ano passado, foram detidas 200 crianças.

4.600 presos palestinos iniciam greve de fome em Israel

03/04/2013 
Cerca de 4.600 palestinos presos em Israel iniciaram nesta quarta-feira uma greve de fome para protestar contra a morte de um recluso que sofria de câncer e que segundo a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não recebeu o devido atendimento médico.
O presidente do Clube de Presos Palestinos, Qadura Fares, disse à Agência Efe que aproximadamente 4.600 detentos se negaram na manhã de hoje a realizar suas refeições e que a medida continuará sendo aplicada.
"É um período muito tenso. Tínhamos apelado para a comunidade internacional porque se sabia o estado crítico de Maysara Abu Hamdiye (preso morto ontem), mas a ocupação israelense não queria que ele passasse seus últimos dias com sua família", declarou Fares.
A porta-voz do serviço penitenciário israelense, Sivan Weizmann, confirmou que este número de presos não se alimentou pela manhã.
As autoridades israelenses não definem esta situação como greve de fome, termo que empregam após a rejeição de seis refeições em um prazo de 48 horas.
Abu Hamdiye, 64, foi condenado à prisão perpétua por seu envolvimento em um frustrado atentado em Jerusalém. O palestino morreu em função de um câncer na garganta em um hospital de Bersheva, próximo da penitenciária de Seroka.




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