terça-feira, 9 de abril de 2013

Estados do Sul defendem interesses comuns em Brasília

Os três estados do Sul trabalham em conjunto em Brasília para defender interesses comuns aos governos da região. Nesta terça-feira (09/03), duas agendas uniram os representantes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A primeira foi na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados, que tratou da reativação da Superintendência de Desenvolvimento da Região Sul (Sudesul). 

“A retomada da Sudesul é importante e tem o apoio do Governo do Paraná. Mas é preciso que exista um fundo para investimentos e forte articulação para que os projetos regionais tenham maior atenção na execução do orçamento nacional”, afirmou o secretário de Representação do Paraná, Amauri Escudero Martins. 

Em outro compromisso conjunto, os representantes da região apresentaram uma pauta de prioridades ao secretário executivo de Articulação Nacional do governo federal, João Matos. Na lista entraram o controle fitossanitário e de zoonoses das fronteiras, a exploração do gás de xisto, a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o Fundo de Participação dos Estados (FPE).

No encontro com o secretário, Amauri Escudero Martins, defendeu também que Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), destinado a financiar projetos em benefício das economias do bloco, pode ser uma alternativa de acesso a novos recursos pelos Estados do Sul. “Temos semelhanças e interesses comuns, e atuando em bloco podemos conseguir soluções que atendam às necessidades da população da região”, afirmou ele. 

O secretário João Matos, que participou das duas agendas, elogiou a articulação das representações regionais em favor dos três Estados. “Por meio desta troca de experiências estamos nos focando naquilo que realmente nossos Estados podem ser beneficiados. Estamos indo além da nossa rotina diária”, disse ele. 

Escudero explicou que outra possibilidade de mobilização conjunta é em relação ao gás de Xisto, uma vez que há a expectativa de que ele seja colocado no leilão de energia até o final deste ano. “O xisto é um tema que nos unifica. É uma fonte de energia não convencional e que abrange os três estados”, afirmou.

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