quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Banco Mundial reduziu a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2013, de 4,2% para 3,4%.


 A estimativa anunciada ontem (15), em Washington, está no documento Perspectivas Econômicas Mundias. De acordo com o banco, quatro anos após o início da crise financeira mundial, a economia global continua frágil e o crescimento em países considerados desenvolvidos é fraco.
Os países em desenvolvimento precisam, entre outras coisas, se concentrar no crescimento de sua próprias economias. Para os técnicos do Banco Mundial, os emergentes devem proteger o crescimento e fortalecer as reservas internacionais, pois o caminho da recuperação será "espinhoso". Entre os riscos associados, o documento cita os problemas na zona do euro e as políticas fiscais adotadas nos Estados Unidos.
A estimativa para o crescimento brasileiro é melhor do que previsão do mercado financeiro divulgada pelo Banco Central. Analistas e investidores estimam crescimento de 3,2% em 2013. O Banco Mundial prevê 3,4%.
Para 2014, a estimativa dos técnicos do Banco Mundial é de um crescimento de 4,1% para a economia brasileira ante os 3,9% previstos anteriormente. É resultado melhor do que o mercado financeiro estima (3,6%).
Segundo os relatório, o crescimento no Brasil deve se acelerar “impulsionado por políticas de estímulo monetário e fiscal cujos efeitos ainda não foram totalmente sentidos”.
O relatório destaca o impacto da redução do crédito sobre o crescimento econômico brasileiro em ambiente considerado de comércio um pouco menos favorável. Para o Banco Mundial, as pressões inflacionárias poderão ser contrapostas com os cortes nas tarifas de eletricidade e com o próprio crescimento um pouco abaixo do potencial.
Os técnicos entendem que o ambiente externo fraco e a redução na demanda doméstica foram responsáveis pelo crescimento fraco da América Latina, de 3% no ano passado e a previsão, em 2013, é de 3,5%. O ritmo lento de crescimento pode ser observado para além da América Latina, pois países em desenvolvimento também registraram as piores taxas de crescimento da última década. (AB)

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