quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Carmelo Suárez: A Espanha, a crise capitalista e a ação nefasta do imperialismo


... "No caso da Espanha, estamos assistindo, desde a eclosão da crise capitalista, uma selvagem investida de ataques contra os direitos da classe operária e setores populares: às diversas reformas trabalhistas que tendem a baratear a força de trabalho se somam o aumento da idade de aposentadoria, a privatização aberta de serviços públicos, como a saúde, e uma colossal destruição de forças produtivas que fez com que hoje o número de desempregados e desempregadas na Espanha gire os 6 milhões de pessoas (25,02%).
Hoje na Espanha há quase dois milhões de famílias que têm todos os seus membros desempregados e parte delas subsiste graças às ajudas sociais também ameaçadas pelos planos do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, em coordenação com o governo. Centenas de milhares de famílias desempregadas já precisam de algum tipo de subsídio.
As medidas a serem tomadas no momento em que o governo de Mariano Rajoy pede resgate financeiro a essas instituições são ainda mais brutais e agressivas, e colocam a classe trabalhadora de nosso país em uma posição de grande debilidade. É por isso que no último período as lutas aumentaram de intensidade e força. Greves, protestos, manifestações, multiplicam-se e, ao mesmo tempo, aumenta a repressão do Estado burguês às organizações políticas ou aos sindicatos mais combativos. O uso de elementos provocadores nas manifestações, as prisões e as investidas policiais brutais são repetidas com mais insistência e tentam criminalizar o protesto social e afastar as massas das mobilizações." ...
Carmelo Suárez

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