sábado, 30 de junho de 2012

Chapão causa indignação entre militantes históricos do PDT, como entre todos os pré candidatos (PDT, PT e PV) que foram excluídos do "chapão"

Convenção do PT que homologou o questionado "chapão"


A poucos dias o Valmor Stédile havia previsto que a formação do chapão  da chapa de vereadores da coligação que apóia o Gustavo Fruet era um erro e iria gerar sérios problemas. A sua previsão estava correta. 


O descontentamento entre os que foram excluídos do chapão é muito grande. Dentre as candidaturas que foram alijadas estão até a de membros históricos do PDT, sendo um grande exemplo a do sindicalista Roberto kugler, brizolista histórico, que não foi incluído na chapa. Ele, bastante revoltado, disse que sentia-se traído pelo o que estava ocorrendo. Segundo ele o "chapão" teria sido principalmente uma imposição do PT (Roseli, Josete e Pedro Paulo, etc.), mas que teria sido referendada por Osmar Dias, que não vivencia o dia a dia do partido na capital e não vivenciou o processo histórico de construção partidária. Para ele está redução no número de candidatos beneficia principalmente aos que já possuem mandato, mas é maléfica para a majoritária, que contará com um número reduzido de candidatos a proporcional buscando votos, e que estes, descontentes, em grande parte até deverão se afastar da campanha que os preteriu.

A poucos duas atrás o Roberto Kugler escreveu: 
... "creio que o professor Wilson Picler não é o único a discordar do tal chapão, pois isso contraria o bom senso e as leis da física e da matemática. Esta é a hora de limpar a Câmara Municipal de Curitiba. A roubalheira atingiu proporções incalculáveis lá dentro. E lá estavam pessoas que guardaram cadeiras cativas por já mais de 20 anos. Como explicar que a a função deles era fiscalizar o Orçamento do Município e eles não fiscalizavam o orçamento da própria Câmara (!!!???). O povo tem que ter mais opção de escolha, e reduzir ao extremo o número de candidatos é limitar o processo democrático e prejudicar a participação plena do povo da política. Pela Legislação Eleitoral o PDT, poderia contar com 95 candidatos e não apenas 76. O número de candidatos seria reduzido a 76, ou seja, o dobro do número de cadeiras no caso de Coligação apenas com o PV. Eu sou fundador do PDT, faço parte da ala histórica do partido. e, juntamente com a quase unanimidade da base partidária, discordo do tal chapão e espero que isso não seja imposto ao PDT. Será um erro grave, com graves reflexos no resultado eleitoral."
O que ele temia ocorreu!
Outro líder histórico importante que antes da Convenção questionou o "chapão" foi o Valmor Stédile:
"Estou até agora sem entender os fundamentos do absurdo deste dito ‘chapão’ de candidatos para as eleições proporcionais. Ainda acho possível que isto tudo não passe de sonho ou pesadelo, porque não entendo como salutar três partidos cortarem praticamente dois terços de seus postulantes à Câmara Municipal. A quem isto favorece?"
Hoje a tarde o histórico líder trabalhista Léo de Almeida Neves tentava reverter junto ao diretório a exclusão algumas das candidaturas a vereador, que haviam sido barradas com a formação do "chapão", as que os históricos acreditam quer foram vítimas de uma grande injustiça.
O que os históricos temiam ocorreu!
O mesmo quadro de indignação envolvendo os excluídos pelo "chapão" também acontece no PT.
Enquanto a coligação encabeçada pelo candidato PDT, mas na prática comandada pelo PT, dispensou a maioria dos seus pré candidatos a proporcional  o Luciano Ducci saí com chapa completa para as proporcionais, que contará com 513 candidatos a vereadores. 




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