terça-feira, 22 de novembro de 2011

LONDRINA: Movimento contra a corrupção realiza lavagem da Câmara Municipal

Integrantes do movimento “Basta, Londrina Sangra!” prometem lavar a entrada da Câmara de Vereadores de Londrina na terça-feira (22), em protesto contra as denúncias de desvio de recursos da saúde. A organização espera a participação de mais de 300 pessoas. Além da lavagem, os manifestantes entregarão uma vassoura para cada parlamentar.

Segundo Juvira Cordeiro, uma das líderes do movimento, o movimento exige a apuração pelos vereadores de todas as denúncias de corrupção envolvendo agentes públicos que foram investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na Operação Antissepsia, e são alvos de uma Comissão Processante (CP) na Câmara. “Queremos justiça e punição para os culpados pelos casos de desvio de dinheiro que deveria ser destinado à saúde”, disse.

Juvira ressaltou que os recursos desviados estão “provocando mortes de londrinenses”, uma vez que as unidades de saúde sofrem com a falta de médicos. “As unidades básicas não têm estrutura, faltam medicamentos e profissionais. Quem sofre com isso é a população de Londrina.”

O movimento “Basta, Londrina Sangra!” já realizou várias manifestações, desde o início das investigações do Gaeco de irregularidades cometidas pelos institutos Gálatas e Atlântico, que gerenciam programas de saúde em Londrina.

Operação Antissepsia

Deflagrada em maio deste ano, a Operação Antissepsia investigou um esquema de desvio de dinheiro pelos institutos Gálatas e Atlântico, que gerenciavam serviços da saúde. O desvio, segundo o Ministério Público (MP), passou dos R$ 300 mil.

Durante as investigações, o ex-procurador do município Fidélis Canguçu foi preso. Conforme o MP, também há indícios da participação do prefeito Barbosa Neto (PDT) e da primeira-dama Ana Laura Lino nas irregularidades. Um pedido de afastamento do prefeito foi negado pela Justiça.

Os vereadores devem votar até o final de novembro a abertura de uma Comissão Processantepara apurar a responsabilidade do prefeito nas denúncias de irregularidade. (GP)

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