Eduardo, no entanto, negou ter praticado as irregularidades pelas quais foi acusado no inicio do ano em uma operação da Polícia Federal e também em ações do Ministério Público Federal. “São administrações polêmicas pois a nossa visão é diferente da visão do outro. Mas não concordei com muitos, mas tenho uma maneira de pensar que está dentro da legalidade e da probidade”, disse.
“Como vou me beneficiar de algo que não aconteceu? “, indagou, lembrando que a licitação foi cancelada pelo governo. Ele também afirmou que o grande número de denúncias contra a sua gestão na APPA podem ter sido motivadas para impedir que a presidente Dilma Rousseff lhe convidasse para um cargo de gerência portuária na esfera federal.A maior parte do depoimento, de cerca de duas horas, o ex-superintendente usou para responder questões sobre o processo de licitação de compra da draga chinesa para o Canal da Galheta. Eduardo disse que não teve interferência nenhuma na licitação e que não seria beneficiado por ela.
O ex-superintendente defendeu sua atuação na APPA que segundo ele teria modernizado os portos, porém admitiu que a gestão é muito complexa. “Eu sei o sofrimento que o atual superintendente está passando. Eu sei o que é o porto. São mais de quatro mil interesses diferentes, 11 sindicatos, os maiores empresários do mundo para conciliar”, disse. O depoimento de Eduardo foi interrompido ao meio dia desta quarta e deve recomeçar na próxima terça-feira
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