domingo, 14 de agosto de 2011

O que significa o discurso da Dilma, de Lula e de Rui Falcão impondo nacionalizar as eleições municipais?

Este discurso significa o preço que o PT em todo país terá de pagar para garantir a tal da governabilidade para a Dilma. Casado com ele veio o discurso do fim das prévias partidárias, o que na prática impõe o fim do debate democrático interno e institui o seguidismo vertical as posições adotadas por Brasília.


Os diretórios estaduais e municipais do PT terão de engolir o rompimento com o discurso histórico do PT, que faz parte do estatuto do partido, e as alianças eleitorais boas para o governo, mas nem sempre boas para o que pensa a base, o que é o caso de S. Paulo, onde o Lula e a Dilma querem impor o Chalita.

Em muitas cidades o PT, mesmo estando forte, terá de engolir um sapo barbudo, pois está idéia surgiu do Lula. Este, que não quer se queimar com a base, diz que não é contra as prévias, mas na pratica sem o partido ter decidido o destino a seguir já defende o nome de candidatos pertencentes a outras legendas (PMDB, PP, PSB, etc.) nas cabeças de chapas. Coube ao Gilberto Carvalho, fiel escudeiro do Lula e homem forte no governo Dilma, dar o "beijo da morte":

"As prévias acabaram se transformando em trauma para nós porque, toda vez em que foram realizadas, houve enorme dificuldade para juntar o partido e reunificar a base. Com a disputa no nosso campo, as prévias oferecem munição para o adversário."

O golpe mortal na democracia interna do PT, que a força aprendeu a conviver sem os núcleos de base, deve ser dado no 4.º Congresso do PT, de 2 a 4 de setembro, em Brasília, quando mesmo com a chiadeira dos grupos minoritários e algumas defecções no grupo majoritário será feita a vontade soberana imposta pelo "rei Lula I e pela plenipotênciária Dilma". Convocado para mudar o estatuto do PT, o Congresso vai modificar o sistema de consulta aos filiados para definição de candidatos a cargos majoritários.

Além de fazer o jogo da "governabilidade" o fim das prévias permitirá que em palanque unificado o Lula e a Dilma possam fazer apologias de seus governos.

Agora só resta saber como reagirá a base partidária, cansada de não ser ouvida!


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