domingo, 31 de julho de 2011

Maringá recebe segundo Seminário Regional de Habitação de Interesse Social

A cidade de Maringá, no Norte do Estado, recebeu na sexta-feira (29) o segundo Seminário Regional do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis). Neste encontro 83 municípios das regiões de Maringá, Paranavaí e Campo Mourão discutiram o diagnóstico já realizado.

Segundo o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, a responsabilidade pelo desenvolvimento do Plano é muito grande, pois vai orientar os programas habitacionais até 2023. “Junto com o governador Beto Richa assumimos o compromisso de fazer uma revolução habitacional no Estado e este plano é a base para programas bem estruturados. Precisamos concluir até o fim deste ano para continuarmos recebendo recursos do governo Federal e garantirmos o atendimento de todas as famílias que ainda vivem em condições precárias”.

O Plano deve ser apresentado em outubro, no seminário estadual, onde será referendado. Algumas etapas já foram cumpridas: lançamento público, divulgação na internet, oficinas regionais para capacitação dos municípios e oficinas setoriais. Neste momento acontece a discussão do diagnóstico bem como definição de diretrizes para o plano de ação.

O Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social deve homologar o Pehis e depois disso será enviado para aprovação da Caixa econômica Federal e Ministério das Cidades. Por fim, o Plano é encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná para que se transforme em Lei Estadual.

O Plano Estadual vai apontar as necessidades habitacionais no Estado, bem como quais são as áreas prioritárias de ação. O Plano vai direcionar os diferentes programas habitacionais para atender estas necessidades e estabelecer prioridades de atendimento.

Wilson Matos, reitor da Cesumar, local onde o evento foi realizado, disse que receber este seminário é uma honra para a faculdade, pois em um ambiente onde se formam pessoas com cidadania é importante trazer todo tipo de discussão. “Moradia é o preceito básico para a conquista da cidadania e nada melhor que este encontro seja no ambiente acadêmico, onde nos empenhamos para que nossos alunos saiam daqui entendendo a importância da conquista da cidadania na vida das pessoas”.

Paulo Marinho, representante da superintendência Noroeste da Caixa, disse que discutir habitação de interesse social é uma obrigação de todos. “Com este Plano teremos a informação de onde precisamos construir casas e é por isso que vamos continuar contribuindo, pois a Cohapar e a Caixa têm uma missão em comum que é melhorar a qualidade de vida da população”.

O deputado federal Luis Nishimori também participou do evento e afirmou que continuará trabalhando pelo maior bem de uma família, que é a casa própria. “O sonho do governador Beto Richa é construir um novo Paraná e vendo a realização deste seminário podemos perceber que a habitação é tratada de maneira diferente, com muito mais interesse e dedicação”.

O prefeito de Maringá, Silvio Barros, disse que a elaboração deste Plano é um avanço significativo na habitação de interesse social e que devem continuar acontecendo. “Precisamos discutir de forma profunda a forma como a habitação é concedida às famílias, temos que fazer casas para quem realmente precisa. Devemos prever algumas situações e criar mecanismos consistentes na defesa dos direitos daqueles que mais precisam”.

Eliete Amaral, presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, disse que os movimentos sociais sentem-se honrados com o convite para participar e contribuir com o Plano. “Antes o governo apenas nos comunicava sobre as decisões, mas hoje as coisas mudaram, temos voz e podemos opinar e dizer quais as nossas necessidades. A população mais carente precisa deste Plano e de ações contínuas para resolver o problema da falta de moradias”.

Estiveram presentes representantes dos municípios, movimentos sociais, Associação Comercial de Maringá, além de órgãos do governo como Sedu, Instituto das Águas, Codapar, Sanepar, Crea, DER, coordenação da região Metropolitana de Maringá e Polícia Militar.

Juliana Moura dos Santos, assistente social do município de Mandaguari, afirmou que o Plano é extremamente importante e vai ajudar muito no trabalho social das pequenas cidades. “Temos que rediscutir algumas diretrizes que usamos hoje e através deste plano poderemos ampliar o atendimento. Todas as etapas que passamos foram muito boas e estamos tendo acesso a informações novas que agregamos ao nosso trabalho”.

O presidente da Cohapar disse ainda que cada um que participa do seminário tem papel fundamental. “A participação dos municípios, da comunidade, das associações de moradores é necessária, pois são eles que sabem onde as coisas acontecem. E é junto com eles que vamos desenvolver nosso programa habitacional e resgatar famílias de condições sub-humanas”, concluiu.


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