sexta-feira, 20 de maio de 2011

O terrorismo praticado pela extrema direita na decadência da ditadura

Atentado do Rio Centro

Em agosto de 1980 a ex-secretária da OAB, D. Lyda Monteiro da Silva, foi assassinada pela explosão provocada por uma carta bomba em um atentado terrorista de extrema-direita contra o escritório do Conselho Federal da Ordem, onde ela trabalhava.

Várias outras bombas foram endereçadas a entidades civis e órgãos públicos do Rio. Na mesma tarde em que ocorreu o atentado contra a OAB, foi desativada uma carta bomba deixada no 8º andar do prédio da ABI.

José Paulo Sepúlveda Pertence, que na época do atentado era o presidente interino da OAB, em resposta ao governo ditatorial, que afirmou que "tudo seria apurado", ma nada apurou, disse:

"Nesta apuração, solene e pateticamente, se disse empenhada a honra do próprio Governo. E não há porque duvidar da sinceridade dos que o proclamaram. No entanto, mais que a honra das autoridades, e mesmo mais que a legitimidade do regime, é a eficácia do poder constituído que está posta em questão."

Os golpista tinham honra?

Não, pois ninguém foi punido!

Os atentados não pararam por ai, como as cartas com ameaças de bomba continuaram sendo recebidas pelas entidades e pessoas comprometidas com a democratização do Brasil!

Em abril de 1981 mais um atentado, e nele um militar terrorista morreu e outro foi encontrado ferido pela explosão antecipada de uma bomba que era destinada a um show de 1º de maio que ocorria no Pavilhão Rio Centro no Rio de Janeiro. O governo tentou na época culpar militantes da esquerda pela tentativa de atentado, mas ficou claro que as bombas haviam sido levada pelos dois militares. Por sorte, apenas os dois foram atingidos.

mais uma vez ninguém foi punido, mesmo com o governo quem eram estes terroristas e quem eram os seus mandantes, os membros do próprio comando do Exército.

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles