A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força, segundo informou nesta sexta-feira, 1º, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,71% até a quadrissemana encerrada em 31 de março, uma taxa maior que a apurada na quarta quadrissemana de fevereiro, quando houve alta de preços de 0,49%.
O resultado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro, que apostavam em uma taxa de inflação entre 0,68% e 0,78%. A mediana das previsões estava em 0,71%. O resultado também foi superior ao apurado pelo IPC-S imediatamente anterior, de até 22 de março (terceira prévia do mês), quando houve alta de 0,69%.
Alimentos
A aceleração do grupo alimentação (0,86% para 0,98%) deu a principal contribuição para a taxa de 0,71% no IPC-S da última quadrissemana de março. Os destaques no grupo foram as oscilações das hortaliças e legumes (6,65% para 7,03%), carnes bovinas (-2,33% para -1,63%) e pescados frescos (2,46% para 4,31%).
Outros grupos que registraram elevação nas suas taxas de variação foram vestuário (0,89% para 1,01%); educação, leitura e recreação (0,25% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (0,64% para 0,68%) e transportes (1,18% para 1,23%). Nessas classes, destacaram-se, respectivamente: roupas (1,14% para 1,25%), hotel (1,09% para 1,21%), medicamentos em geral (0,33% para 0,42%) e gasolina (0,95% para 1,58%).
Por outro lado, tiveram decréscimos em suas taxas de variação os grupos habitação (0,47% para 0,41%), influenciado principalmente pelo aluguel residencial (0,75% para 0,58%); e despesas diversas (0,40% para 0,07%), no qual se destaca a queda registrada em cigarros (0,69% para 0,00%). (AE)
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Alimentos impulsionam inflação pelo IPC-S em março, diz FGV
sexta-feira, abril 01, 2011
Molina com muita prosa & muitos versos
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