quinta-feira, 31 de março de 2011

Segundo o criador do termo BRICs deixaram de ser emergentes, diz

As quatro economias Brasil, Rússia, Índia e China (Bric) não podem mais ser consideradas emergentes, afirmou Jim O’Neill nesta quinta-feira, 31. Segundo ele, esses países precisam ser vistos como uma categoria à parte.

“É cada vez mais claro para mim que se referir às quatro nações dos Bric como ‘emergentes’ não faz mais sentido. Os Bric, junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes”, escreveu o economista no jornal britânico ‘The Times’.

Reconfiguração
Em seu artigo, O’Neill argumenta que dois dos países do bloco já estão entre as sete maiores economias do mundo, e os outros dois estão muito próximos de entrar na lista. A China é a segunda maior economia do mundo e o Brasil está na sétima posição.

Atualmente, O’Neill é presidente da gestora de ativos do Goldman Sachs na Grã-Bretanha. O banco de investimentos reclassificou os quatro países de “emergentes” para “mercados de crescimento”.

Nesta nova categoria, entram também Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia. Ele ressalta, no entanto, que estes países estão “muito longe” do Bric em termos de importância econômica.

De acordo com O’Neill, estes quatro países devem alcançar um PIB combinado de US$ 25 trilhões até o fim da década. Este aumento representa um crescimento de XXX, em comparação com os US$ 11 trilhões do PIB atual. No início do século, este PIB era de US$ 3 trilhões, afirmou o economista.

Crescimento dos Bric supera expectativas
O crescimento econômico dos Bric tem superado as expectativas. No artigo, O’Neill destaca o caso do Brasil, que se tornou a sétima economia do planeta “cerca de dez anos antes do que eu pensava”.

A expectativa do economista é de que o tamanho do bloco supere o grupo dos sete países mais industrializados do mundo por volta de 2027 — cerca de dez anos antes do previsto.

O’Neill acredita que em algum momento ainda nesta década eles vão superar, juntos,os Estados Unidos. “Meu palpite é de que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018.”

Apesar desse crescimento elevado, o economista diz que ser configurado como “mercados em crescimento” não garante que Brasil, Rússia, Índia e China “vão crescer todos os anos”. (Congresso em Foco)

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