quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O PMDB do Requião e a futuras disputas eleitorais municipais

O sofista maniqueísta Roberto Requião, para o qual tenho de tirar o chapéu em relação a ele ser um grande especialista na arte da sobrevivência, mais um vez contra os futuros e atuais adversários utiliza das suas velhas táticas incendiárias explosivas e implosivas, para assim impor o mando contra os seus próximos e aos adversários através da fragmentação carbonizante da sua estratégia, que amoral só tem como objetivo final a manutenção do "in statu quo ante bellum", guerra que para ele adquire o caráter vital de permanente.

Como o ex-despota do Canguiri não representa a nenhum segmento organizado e os vê como verdadeiros produtos descartáveis em sua prateleira, para serem usados no momento propício, em sua ação desestabilizadora ele oscila entre as articulações e coptações que vão desde os segmentos da direita, aos de centro e da esquerda. Embora pelo proposital tom raivoso de seu discurso, mera ferramenta para alastrar factóides midáticos, pareça ser de esquerda, a maior parte do tempo o seu discurso não ultrapassa os limites da direitista retórica falso moralista populista xinfrim.

Hoje o Requião, enfraquecido pela perda da máquina estatal, embora mantenha para mídia o discurso de oposição, pois tanto questiona as políticas do governo estadual como o federal, por não poder arcar com o "soldo" dispersou momentaneamente as suas tropas e estas buscam refúgio nos acordos de governabilidade e nas falsas juras da fidelidade eterna aos governantes de plantão, mas a máquina partidária continua nas mãos dele e a fidelidade ao partido, no caso ao seu projeto pessoal de poder, é o chicote que ele empunha como ameaça aos que com mandato ou não podem se tornar "infiéis". No essencial o que ele quer não é a coerência a um projeto histórico e sim a fidelidade canina a ele.

As articulações envolvendo as próximas eleições municipais já estão em andamento e ao mesmo tempo em que aparentemente o feudo partidário PMDB acena para o Luciano Ducci, como também tenta atrair o Gustavo Fruet, sendo que ao mesmo tempo "namora" com setores do PT, no caso o Vanhoni que já se colocou como candidato a candidato, lança a idéia da candidatura própria, no caso a do Requião:
"O presidente do PMDB de Curitiba, Doático Santos, convocou para esta quinta-feira (10) reunião do Diretório Municipal. O evento está programado para às 19h30 na Sala de Reuniões do Hotel Curitiba (entrada pela Rua Candido Lopes, 333).
Durante o encontro será ratificado o Edital de Convocação do Congresso Municipal do PMDB de Curitiba, no dia 29 de março.
O Congresso terá como pano de fundo o lançamento da proposta da candidatura do senador Roberto Requião (PMDB) como prefeito da capital em 2012. (Blog Boca Maldita)".

Dando tiros para todos os lados a armata peemedebista requianista falsamente mantém o debate interno, o que além de dar a ilusão deste ser um espaço democrático é um histórico e importante fator agregador,pois no final a "maioria" marcha unida junto ao grande centralizador, como ocupa de graça o espaço de comunicação desde os da grande mídia até aos nas redes sociais.

As táticas e a estratégia do Requião são as mesmas, pouco importando se o terreno onde ocorrerá a batalha é nacional, estadual ou municipal.

Só no caos o Requião sobrevive e dividir para governar é a regra que ele segue!

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