quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O imperador das falcatruas


Paranáonline/Et Cetera

O homem de confiança de Orlando Pessuti no Porto de Paranaguá, João Batista Lopes dos Santos, o João Feio, falou à imprensa sobre os escândalos que atingem a Appa. Sua declaração é didática e incriminadora no que toca a Eduardo Requião. Em entrevista ao Jornal da Massa, do SBT, Feio sustentou a tese de que o irmão do Mello e Silva teria participação direta no esquema delituoso montado dentro do terminal: “O doutor Eduardo Requião era o imperador do Porto de Paranaguá. Quem mandava era ele. Ele sabia de tudo”, disparou. Já sobre o chefe Roberto, o ex-funcionário do Porto optou pela ironia: “Ah, eu não posso dizer isso, se ele sabia ou se não sabia. Eu acho até que o Requião... não vou dizer que sabia, que não sabia porque não dá”. Dá sim, João. O ex-inquilino do Canguiri não somente tinha conhecimento do que ocorria no local como era quem regia a orquestra. Era ele o maestro. Não custa frisar que foi Requião quem nomeou Eduardo ao posto de superintendente e, mais tarde, substituiu-o por alguém de sua confiança, Daniel Lúcio de Oliveira de Souza, que está preso. Por essa razão, é impossível que o governador não soubesse dos desvios de cargas, da construção de um túnel para acobertar a corrupção e da “facilitação” para a compra da draga. O verdadeiro imperador não é o Eduardo; é o Roberto.

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