domingo, 14 de novembro de 2010

Si vis pacem para bellum

Mal terminamos a eleição para governador e os atores para o novo embate estadual em 2014 já começam a se colocar enquanto candidatos e a máxima “Se queres a paz, prepara-te para a guerra” continua a se fazer presente, pois a cada dia mais a política se coloca como uma tarefa de construção diária.

Osmar, seguindo o caminho do Lula e do Maluf, que tiveram muitas derrotas até obterem um vitória, diz abertamente que o PDT terá candidato próprio em 2.014. Ele sabe que pela oposição tanto o PT, com a Gleisi, como o PMDB, com o Requião ou o Pessuti, com certeza terão candidatos próprios ao governo estadual e assim se ele não fechar as porteiras do PDT se firmando enquanto candidato corre o risco de ser defenestrado do jogo, pois nestas traquitanas eleitorais já lhe tomaram o mandato de senador.

Durante a campanha os petistas para atraírem os aliados prometeram de tudo, tanto para a campanha local (gente, dinheiro e estrutura), como se caso o projeto local não desse certo futuros espaços no governo Dilma, o que como não o fizeram na campanha estadual, onde a prioridade foi somente a eleição da Gleisi e buscar votos para a Dilma, também não irão cumprir e cinicamente o André Vargas disse que tanto o Pessuti como o Osmar tem o apoio do PT local, mas que irá indicar os espaços na composição do governo Dilma será as direções dos partidos aos quais estes pertencem, no caso o PMDB e o PDT. Será que o Paulo Bernardo e a esposa possuem algum interesse para viabilizar a vida dos futuros adversários? Acredito que não!

Em relação ao futuro governo Beto o que vemos é mesmo antes deste ter sido empossado o Pessuti, que quer d equalquer forma se viabilizar no governo Dilma, pois se não o fizer será destroçado pelo Requião, hoje subalterno aos petistas dentro da máquina estadual gastar o que está tem e o que não tem, pois muito do que pretende acabará sendo pago pelo governo Beto, pois são obras de grande porte cuja execução não acontecerá até o fim deste governo de apenas oito meses. Assim eles tentam inviabilizar o próximo governo estadual.

O Beto percebeu claramente as manobras do Pessuti, que até incluía a atitude ilegal de zerar o caixa do Porto de Paranaguá com obras fora da área do Porto, e via a Assembléia e a Justiça tenta de todas as formas barrar o comprometimento do erário com o que nem ao menos é estratégico para o desenvolvimento do estado.

O que o Pessuti, hoje mero agente dos interesses petistas, quer é inviabilizar ao máximo a vontade do povo expressa nas urnas e ela quer que o Beto cumpra o seu programa de governo e que não fique refém de um mandato tampão para o qual o atual governador não foi eleito, pois era somente um vice do eleito Requião e este hoje deixa claro que não assina embaixo do que o seu ex-vice faz.

Esperamos que os deputados estaduais e a Justiça não permitam que estes abusos de fim de governo não se concretizem, pois o venal oportunismo eleitoreiro de alguns não podem colocar em risco o projeto estratégico de dewenvolvimento do Novo Paraná, o que é do interesse de todos os paranaenses.

Hoje o Pessuti e o Osmar, anulados e subservientes, não passam de meros reféns do projeto petista de poder.

O duplamente derrotado Osmar, pois graças ao PT perdeu a reeleição para o senado e a disputa para o governo, caso assuma algum posto secundário no governo Dilma estará colocando fim a sua carreira política, autorizando o próprio epitáfio.

Para o Pessuti, o que é sem ter sido, pois o vice não é o que teve o cargo aprovado pelo voto popular, assim não passando de um apêndice, tudo é lucro, pois sem votos em Janeiro não será mais nada além do que ser o que a Dilma, o Temer e o Paulo quiserem que ele seja.

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