domingo, 29 de agosto de 2010

Desemprego é maior entre jovens, mulheres e negros


O Globo

É para se comemorar a queda da taxa de desemprego para 6,9% em julho, mas olhando com atenção, os números do IBGE expõem as distorções do mercado de trabalho brasileiro. Entre os homens, a taxa de desocupação está abaixo da média (5,4%), mas sobe para 8,7% entre as mulheres, isso porque caiu um pouco em relação a junho, quando ficou em 9%.

Preconceituoso, o desemprego vê diferenças na cor da pele - castiga mais os pretos e pardos (8,5%) do que os brancos (5,6%) - e na idade. Segundo dados do instituto enviados ao blog, a desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos, que sofrem por não terem experiência ou qualificação, é mais do que o dobro da taxa média (16,1%), mas já foi pior há um ano (17,4%). Para a faixa etária entre 25 e 49 anos, a taxa recuou de 5,8% em junho para 5,6% no mês passado.

Gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo diz que a cara do demprego no Brasil não muda muito: jovens, mulheres, pretos e pardos e os que têm maior escolaridade são os mais afetados.

Não é verdade que o desempregado tem baixa escolaridade

Mais da metade dos desocupados (55,8%) tem, pelo menos, o ensino médio completo. Com pouca experiência, qualificação e baixo empreendedorismo, os jovens acabam ficando para o fim da fila, na hora de disputar uma vaga no mercado de trabalho - explica.

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