A armadilha para o Pessuti está armada

Pessuti e Requião caminham cada vez mais para lados opostos

O Pessuti assina o decreto que permite a troca das dívidas dos empresários que os comprarem com deságio e parte para os EUA na esperança que na sua volta a ALEP já o estivesse referendado, mas não ocorreu como o planejado, pois o Caíto, que embora seja o líder do governo na realidade é um dos homens de confiança do Requião, pediu vistas, o que impediu que o mesmo fosse votado.

A volta do Pessuti ocorrerá em plena discussão sobre os precatórios, o que o levará a ter mídia negativa , pois a oposição ao governo e o Requião estarão a sua espera com a frigideira de óleo fervente pronta para o recepcionar.

Na ida do Pessuti para os EUA o grupo do Requião já estava começando a ocupar um grande espaço na direção da campanha do Osmar e na sua volta este espaço já está consolidado, o que em parte acaba por inviabilizar ainda mais o acesso do Pessuti enquanto coordenador mor da campanha.

No meio dos requianistas reina a euforia com relação a provável eleição do ex-governador ao senado, como também em relação a mudança do discurso do candidato, que se antes era só de farpas lançadas contra o presidente e hoje é só de flores sem espinhos lançadas no caminho do presidente e da Dilma, o que neles desperta o sonho de poderem ocupar espaços no governo federal caso a Dilma obtenha bom resultado nas eleição.

No meio dos osmaristas, tanto nos de primeira como nos de última hora, a visão que eles tem hoje do Pessuti é a do que os abandonou no começo e no meio da campanha para realizar viagens internacionais, o que é um agravante em relação a sua vinda para a campanha, pois para eles todas as esperanças estão lançadas na eleição do candidato pelo PDT e assim estas ausências são imperdoáveis.

Os requianistas afastados pelo Pessuti do governo, que estão envenenados até a alma pelo discurso do déspota, como também por serem prováveis alvos das auditorias, exclamam em bom tom que logo o atual governador não será mais nada. Para eles, em cima deste quadro de ruptura, caso a Dilma ganhe quem no futuro terá vez no governo petista será o ferino senador eleito, pois a Dilma terá de escolher entre a aliança com o Requião ou a com o Pessuti. Eles possuem a máxima certeza de que ela não irá querer ter o ex-governador como oposição.