sexta-feira, 30 de julho de 2010

No Paraná os candidatos já atingiram o teto máximo de crescimento eleitoral? Ou o quadro político ainda não está definido?

Coligação Novo Paraná

Coligação A União Faz Um Novo Amanhã


DISPUTA PARA O GOVERNO:

Ao analisarmos os atuais números apresentados pelas pesquisas e analisarmos do ponto de vista histórico como se deram as alianças no passado, como elas se dão no presente e o desempenho individual de cada candidato aos cargos principais em disputa nesta campanha eleitoral veremos que grande parte destes já atingiram os seus tetos máximos de crescimento. Ou eles conseguem manterem os atuais patamares de tendência de votos e a partir deste tentar avançar um pouco mais ou tenderão a perderem o que já possuem, pois na política até a eleição nada permanece estático.

Atualmente o Osmar atingiu os mesmos índices atingidos no primeiro turno da campanha para o governo do Paraná em 2006, quando ainda não contava com o apoio do PSDB. Ele só atingiu os mais de 49% quando o Beto Richa (PSDB) entrou em sua campanha, o que na época quase o elegeu. Os atuais apoiadores são os que foram seus inimigos na campanha passada, no caso o PT e o PMDB, com o agravante do PT ser seu ex-inimigo histórico, o que irrita e não gera confiança perante a opinião dos eleitores, e impede que os votos destes nas proporcionais migrem para a majoritária.

No interior o Osmar, apenas ligeiramente na frente em algumas regiões, é mais do que conhecido, assim ao mesmo tempo em que possui uma grande aceitação também têm uma grande rejeição. Com o avanço do Beto, filho do já falecido José Richa, ex-prefeito de Londrina, ex-senador e ex-governador do Paraná, que foi uma figura muito querida por todo o interior, somado ao fato dele ter sido considerado por mais de 77% da população de Curitiba como um grande prefeito, imagem está que foi divulgada por todo o Estado.

Com o avanço da candidatura Beto o Osmar deve perder centenas de milhares de votos por todo o interior, pois neste o Beto, que embora seja um político consolidado, é a novidade na política, assim, portanto, carregando uma menor taxa de rejeição.

Com o Beto como candidato em conjunto com o anacrônico palanque eleitoreiro, já que ideologicamente nada os une, o crescimento da campanha do Osmar além dos históricos 38% pode se tornar impossível e ao contrário ele pode até perder votos, já que a sua antiga base eleitoral baseada no agronegócio vê com suspeição a sua aliança com o PT e o Requião, sendo que o agravante é que este último, que um dia o chamou de corrupto, é o grande desagregador em seu já naturalmente confuso palanque.

Para tentar ampliar a sua votação o Osmar tenta avançar com a sua candidatura pela região metropolitana de Curitiba, onde o Beto é a liderança máxima, sendo que nela este tem uma esmagadora popularidade e baixa rejeição, o que torna a sua caminhada pela mesma um tanto difícil e a ocupação de espaço uma tarefa quase que impossível.


DISPUTA PARA O SENADO:

O Requião, hoje isolado perante a cúpula petista e pelo Governo do Estado, já atingiu e muito cedo o ápice dentro da perspectiva de votos e a tendência, tais quais as pesquisas demonstram, é a de perder votos, já que a sua rejeição aumenta em conjunto com a perda de eleitores.

A Gleisi, que teve uma grande votação na disputa passada ao senado graças ao apoio do Requião, sendo que este foi o seu cabo eleitoral mor, hoje se torna um obstáculo para as pretensões do mesmo, o que o levou como estratégia contra a pretensão da candidata petista, hoje sua principal adversária, a realizar a denúncia contra o ministro Paulo Bernardo, o que o afastou do PT, controlado pelo mesmo.

O que apavora o Requião é o fato da Gleisi ter ocupado grande parte de seu espaço na região metropolitana de Curitiba, como também por o governo federal estar despejando dezenas de milhões nas prefeituras dos pequenos municípios, que hoje constituem a principal base eleitoral do ex-governador e candidato ao senado.

O choque entre as duas candidaturas, PT e PMDB, que é inevitável, poderá acabar reproduzindo o mesmo quadro ocorrido na disputa ao senado que envolveu o Flávio Arns, o Paulo Pimentel e o Tony Garcia, quando pela guerra entre os dois últimos o Flávio, que no início tinha a menor densidade eleitoral pelo choque da onda de denuncias entre os adversários acabou se elegendo por ter o melhor perfil ético.

O Gustavo Fruet, que herdou a herança política de seu pai Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba, que também hoje por si só é um dos maiores quadros do PSDB no Sul do país, embora tenha se colocado na disputa a menos de um mês e a sal candidatura ainda ser desconhecida pela maior parte dos eleitores já atinge o patamar dos 16%, sendo que a maior parte destes votos provém da região metropolitana de Curitiba. Com a maior divulgação de seu nome no meio dos eleitores tradicionais, seus e de seu falecido pai, o que somado ao fato de ser o candidato do PSDB ao senado, como por estar percorrendo todo o Estado junto com o Beto, o seu coeficiente eleitoral em muito deve aumentar.

O Ricardo Barros, que a mais de um ano já está em campanha, assim tendo percorrido todos os municípios do Paraná está forte no pleito. Conjugado com os fatos de ser o presidente do PP, ser irmão do atual prefeito de Maringá e seu ex-prefeito, aliado ao fato de ter o irmão do Beto como seu suplente e de poder aumentar o seu espaço na região metropolitana de Curitiba por estar com a imagem casada com a do Beto com certeza ainda não atingiu o seu teto de crescimento eleitoral, o que o torna um candidato extremamente viável nesta disputa ao senado. Um adendo, também não podemos esquecer de que ele foi o principal coordenador da vitoriosa campanha do Barbosa Neto a prefeito, o que naturalmente o torna forte dentro de Londrina, que é o segundo colégio eleitoral do Estado.

Nesta disputa eleitoral para o senado nada está definido!

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