sábado, 15 de maio de 2010

Arbitrariedades ditatoriais do Barbosa Neto, o "Nero de Londrina"!


Estão destruíndo os nossos espaços de convivência

Como se Londrina não tivesse problemas reais tais quais a falta de segurança, o fluxo caótico do transito, para querer aparecer como o "grande transformador da cidade" o Nero de Londrina na calada da noite manda destruir os quiosques do calçadão, que sempre foram pontos de convivência tradicionais da cidade.

Com está medida autoritária, antidemocrática, já que a população não foi consultada, ele destrói não só com o sagrado ganha pão de muitas famílias, mas também com os nosso pontos históricos de referência. Quem é que nunca usufruiu dos serviços prestados por estes pequenos comerciantes?

Como se fossem agentes da ditadura a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) desmontou o quiosque do "Chopão do Baiano", localizado no Calçadão da Avenida Paraná, em frente ao HSBC. Todos os produtos da lanchonetes estavam dentro do estabelecimento e também foram recolhidos pela CMTU. As mercadorias apreendidas foram encaminhadas por um caminhão à Companhia.

O proprietário, Elquisson Moreira, disse que foi acordado nesta manhã com um telefonema informando que o alarme do quiosque havia disparado e que a CMTU estava desmontando seu pequeno estabelecimento, que vende bebidas, refrigerantes e lanches. "Eu estava dormindo e vim para cá sem saber o que estava acontecendo. Fui surpreendido", disse Elquisson, transtornado.

Nenhum dos agentes da CMTU e nem mesmo a advogada, que se identificou apenas como Cristel, quis dar maiores explicações ao comerciante e a seu advogado. Ela disse: "Ninguém está autorizado a falar". A ceerteza que resta é de que não foi apresentada a ordem judicial para que o estabelcimento fosse aberto sem a presença do proprietário, o que é uma violação da Lei.

Segundo o comerciante, havia uma notificação para que os donos dos quiosques deixassem seus estabelecimentos em 30 dias:

"Recebemos a notificação, mas não sabíamos que iríamos ser surpreendidos com dezenas de agentes, com marretas e maçaricos desmontando tudo. Tudo o que tenho na minha vida está aqui. O que vou fazer agora?".

"Temos uma ação na justiça e não fui notificado de nada. Eles arrombaram meu quiosque".

Para o advogado dos comerciantes, Jackson Romeu, houve abuso de autoridade:

"Isso é um ato que será apreciado pelo Poder Judiciário e caberá ação de indenização por danos morais e materiais. A notificação era para cessação da atividade e não para o arrombamento do quiosque".

Outros donos de quiosques acompanharam pacificamente a ação do agentes e se demonstram preocupados, como disse a Maristela, proprietária a quinze anos do Café da Boca:

"Tenho medo que amanhã isso possa ocorrer comigo. Vendi casa, carro e sítio para comprar o comércio e agora posso ficar sem nada".

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