quinta-feira, 7 de março de 2013

Bomba explode na OAB/RJ. Presidente da OAB foi alertado sobre a suposta existência de bombas na sede da entidade . Este novo atentado nos faz lembrar do outro que vitimou dona Lyda Monteiro


Dona Lyda, morta em um atentado à bomba na sede da OAB/RJ durante a ditadura militar

O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, confirmou há pouco que o prédio da entidade, no Centro do Rio, foi evacuado após a explosão de um artefato supostamente de festim no 9º andar do edifício, localizado na no número 150 da Avenida Marechal Câmara. Felipe Santa Cruz disse que pouco antes da explosão, que aconteceu às 15h, foi alertado pelo Corpo do Bombeiros sobre a suposta presença no prédio de três artefatos, sendo um de efeito moral e dois outros com cargas explosivas.

Neste momento, especialistas do Esquadrão Antibombas e bombeiros realizam uma varredura nos nove andares do edifício em busca dos artefatos. O ex-presidente da OAB, Wadih Damous, afirmou ter recebido informações do Disque-Denúncia (2253-1177) de que os supostos artefatos teriam sido colocados no edifício por um militar da reserva em represália a sua posse à frente da Comissão da Verdade, que será criada no Rio para apurar crimes ocorridos durante a ditadura militar. (AG)

O atentado que vitimou dona Lyda:

Os fatos
Uma carta bomba endereçada ao então presidente da OAB no Rio de Janeiro, Eduardo Seabra Fagundes, de quem Lyda era secretária, explodiu às 14:00 horas do dia 27 de agosto de 1980, nas mãos de Lyda Monteiro. Ela veio falecer no caminho para o Hospital Souza Aguiar , no Rio de Janeiro.
Sua morte foi dada como resultado de "ato de sabotagem ou terrorismo". O registro de ocorrência 3ª Delegacia de Polícia tem o número 0853.
Na explosão que resultou em sua morte saiu ferido outro funcionário, José Ramiro dos Santos.
O óbito de n° 313 foi assinado pelo Dr. Hygino C. Hércules, do Instituto Médico Legal, tendo como declarante Joaquim Alves da Costa.
Lyda foi enterrada no dia seguinte no Cemitério São João Batista (RJ) com grande participação dos movimentos sociais, enter eles o grupo Tortura Nunca Mais que desempenhou papel fundamental na busca por Justiça pelas vítimas da Ditadura. O acontecimento teve cobertura da Imprensa Nacional e Internacional. (Wikipédia)

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