segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ponta Grossa: Dino Schrutt discute com a Cohapar novos projetos habitacionais


A meta proposta pelo prefeito Marcelo Rangel para habitação, de construir seis mil casas em quatro anos, pode ser avançada. A Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) irá firmar novos convênios com o governo federal e o governo do Estado, através da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Nesta semana, o presidente da Prolar, Dino Schrutt, se reuniu com o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, para discutir os novos projetos.
Uma das principais medidas a ser adotada da Prolar será ampliar a faixa de renda atendida. Atualmente, a Companhia de Ponta Grossa atende a famílias com renda mensal até R$ 1.600. A intenção, segundo Schrutt, é atender também famílias com renda de dois a seis salários mínimos. “Teremos ótimas oportunidades de viabilizar novos projetos para Ponta Grossa, atendendo a mais famílias. Com isso, teremos condições de cumprir a meta habitacional do prefeito antes do término de seu mandato”, disse Schrutt.
Para dar mais agilidade ao programa de habitação para famílias com renda até R$ 1.600,00, atendidas pelo programa Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), já desenvolvido em Ponta Grossa, o município irá firmar parceria com a Cohapar. Com isso, todo o processo, desde o contrato até a entrega das casas, será mais rápido devido à desburocratização, já que a licença do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), necessária para um loteamento, tem prioridade por tratar-se do pedido do Estado.
Ponta Grossa deverá firmar, ainda, novos convênios federais e estaduais de habitação, como, por exemplo, o que permite o uso de recursos para habitação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É este programa, segundo Schrutt, que permitirá o atendimento para faixa de renda de dois a seis salários mínimos. O presidente da Prolar estima que somente com este convênio será possível viabilizar duas mil casas, previstas para 2013 e 2014.
Outro projeto de habitação a ser estudado pelo município é o que utiliza o Fundo Rural, destinado para áreas rurais. Para ter acesso ao recurso é necessário que um grupo de pequenos agricultores vizinhos se una e faça o pedido em conjunto. Para o presidente da Cohapar, é importante que a Prolar atue também na área rural, oferecendo todo o suporte necessário para os pequenos agricultores.
Durante a reunião foi abordado também o programa destinado para melhorias. O programa disponibiliza R$ 5 mil a fundo perdido para a reforma de casas, atendendo as famílias de baixa renda. Caberia à Prolar o apoio técnico e social para as famílias. “Ponta Grossa tem condições de aderir a este programa”, disse Chaowiche, que deixou bem claro para o presidente da Prolar que em pouco tempo Ponta Grossa estará entre as principais cidades do Paraná em número de investimentos na área de habitação. (PC)

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