quinta-feira, 19 de julho de 2012

A dura realidade a ser enfrentada pelos próximos prefeitos


Querer comparar governos exercidos em períodos diferentes, onde a economia global não teve o mesmo desempenho, é no mínimo um erro.

Se a economia está em expansão ou em recessão isto gera efeitos na arrecadação de impostos. Com a diminuição do dinheiro em caixa, ou com o aumento deste pela bela arrecadação de impostos pela maior circulação do dinheiro na sociedade, o que um governante pode ou não fazer está interligado.

Com pouco dinheiro circulando por causa da recessão fica mais difícil governar, já que sem te o aumento do consumo a arrecadação de impostos cai.

Quem governou durante o forte período de crise ocorrido na década de 1990, até o começo da de 2000 pouco pode fazer, já que o mundo passou pela forte instabilidade econômica gerada por várias crises: asiática, mexicana e russa.

Quem assumiu os governos a partir de 2003 pegou um céu de brigadeiro, já que a recessão havia acabado e assim a economia global vivia um período de expansão, de forte consumo, e com este melhor arrecadação de impostos.

As mudanças negativas ou positivas na economia, pela globalização,  interferem tanto a nível global, nacional, como estadual e municipal. Se os prefeitos eleitos na década de 90 passaram por um forte período de crise, os da de 2000 não.

Os que irão assumir na próxima gestão, que correrá em período de nova forte crise na economia global, não terão os mesmos benefícios de caixa fortalecido que os atuais mandatários tiveram.

Com a crise gerando desemprego, e com este pouco consumo pela incapacidade de endividamento das famílias, a arrecadação cai, e assim haverá menos obras, menor contratação de funcionários, menor capacidade de endividamento dos municípios, etc..

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