domingo, 6 de maio de 2012

O jogo eleitoral curitibano está em campo, e a unica regra é vencer


Ontem, com a barulhenta banda do PMDB entrando em campo na Boca maldita sob a batuta do general, só da banda, Doático ocorreu a mostra de que a campanha já está em definitivo nas ruas. Embora as contradições do discurso proferido por este atinja a si próprio, já que ao pregar a renovação total dos políticos da Câmara ele atingiu a si mesmo por já ter exercido um mandato, como atinge dois de seus pares partidários. No caso a Noêmia, que quer ser reeleita, e o nada probo Algaci, réu confesso no último escândalo. Assim o general da banda do PMDB mais uma vez mostra a face.

Os candidatos percorrem a cidade pregando de forma pontual e nada estratégicas as sempre mesmas velhas novidades que, se eleitos, irão fazer. As generalizações, em cima do que pontualmente é específico, dão o tom ao discurso da oposição, nisto um buraco na rua se torna a imagem do caos total.

O Gustavo, que bandeou de lado, oposicionista de última hora, tenta firmar o discurso que só faz a aliança com os petistas, ex-inimigos de até a um ano atrás, "pelo bem de Curitiba". Dentro do PT o pau come, tanto do lado que não aceita outra hipótese que não seja a candidatura própria, como dos diversos grupos querendo emplacar o vice, o que apavora ao Gustavo, que vê aquele amontoado de sem votos, candidatos a candidatos a vice, o pressionando, sem o serem,  com o discurso de serem os vices ideais. O único que poderia ser o vice, o Vanhoni, já que de fato tem votos, está em cima do muro e não mostra a intenção de se expor virando alvo fácil, pois as patrulhas já estão em campo e vasculham o passado e o presente atrás das contradições, que com certeza irão virar tema de campanha.

O Greca, que já foi prefeito e fez tão "bom trabalho" na prefeitura que nem ao menos o povo lembrou dele na última eleição para o eleger deputado estadual, diz que com ele vai ser diferente, assim tenta vender o velho como o "novo novíssimo", sendo que a única coisa nova no que já foi um dia o "menino de ouro" do lernismo é a sua aliança com o antigo desafeto Requião, o que um dia chamou de "exu de encosto" da política paranaense. O tempo passa, o tempo voa e as memórias se apagam, como os discursos mudam de acordo com sabor da correnteza da disputa eleitoreira.

O jovem Ratinho Junior, que cresce no embalo do poder de comunicação da emissora do pai, tenta mostrar para o que veio. Em uma campanha de bons bofes circula pela cidade fazendo desta uma campanha propositiva, mas enquanto isto ocorre o discurso contra os adversários são feitos pela Massa para a massa, assim este não se queima na tentativa de desqualificar os adversários, jogada esperta e eficiente.

O Ducci, atual prefeito, prioriza as obras e dentro do possível tenta propor o futuro, e ele vem de metrô, mas está criança, que antes ninguém tornou realidade trazendo a vida, terá "um monte de pais". No poder ele é vidraça, mas fará de tudo para que os estilhaços de vidro venham a ferir os seus adversários, que esquecem que também são vidraças. Todos possuem um passado e este não dá para apagar, ainda mais em uma eleição de cunho municipal.

Está aberta a temporada de caça ao eleitor!






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