domingo, 6 de maio de 2012

Faleceu a ambientalista Hilda Zimmermann, sem ela a luta por um mundo em equlilíbrio fica mais pobre



Na luta em defesa do Código Florestal


A ambientalista gaúcha Hilda Zimmermann, de 89 anos, morreu, nesta quinta-feira, na Capital, em função de complicações resultantes de uma pneumonia.

 Hilda foi uma das fundadoras da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), que completou 41 anos, na semana passada. A militante atuou na década de 1970 na Amazônia junto a tribos indígenas e foi fundadora da Associação Nacional de Apoio ao Índio (Anaí).

Hilda trabalhou durante 40 anos na causa dos índios, em especial, na devolução e demarcação das terras indígenas. Ainda lutou por causas como a arborização urbana, contra a poluição e contaminação da fábrica de celulose Borregard (Riocel), pela preservação das Ilhas do Delta do Jacuí e participou da primeira campanha de Coleta Seletiva do Lixo. Há duas semanas, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa indicou a ambientalista ao Troféu Pioneiras da Ecologia. Em 2008, foi lançado o documentário “Hilda”, dirigido por Radharani, para contar a história da ambientalista.

A sua magnífica trajetória de luta foi em defesa do meio-ambiente, das crianças de rua em situação de vulnerabilidade e das causas indígenas.

Muito nos entristece a perda de alguém tão especial que soube compreender a importância de interagir positivamente com a nossa biosfera, sempre respeitando acima de tudo a vida. Nós que tivemos o privilégio de conhecê-la pessoalmente pudemos notar o grande e generoso coração que ela possuía.

Hilda Zimmermann é, foi e sempre será um dos ícones da luta ambientalista mundial. Poucas pessoas conseguem partir com a sensação de ter aproveitado com tanta intensidade a oportunidade de estar e deixar a sua marca no e para o mundo.

Hilda Zimmermann, presente!


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