domingo, 6 de maio de 2012

Embora o Gustavo Fruet tenha dito que não volta atrás no que fez e no que disse sobre o envolvimento do Lula com o mensalão o ministro Paulo Bernardo pensa o contrário, e diz que o neopedetista vai ter de conversar com o ex-presidente


"Não mudei minha opinião. Combati a corrupção em Brasília, ... Fiz meu trabalho, não tenho porque mudar de posição. Aliás, ninguém me pediu para reavaliar nada do que fiz. Isso é pura especulação."

Gustavo Fruet

Lula e Fruet precisam conversar, afirma ministro

O ministro das Comunicações Paulo Bernardo esteve em Curitiba na sexta-feira para proferir uma palestra sobre a Lei de Acesso à Informação na UniBrasil. Antes da palestra, Paulo Bernardo conversou com a Gazeta do Povo sobre assuntos nacionais e municipais. O ministro falou sobre o julgamento do mensalão, CPI do Cachoeira e eleição de Curitiba. Confira a entrevista:
Depois da decisão do PT de Curitiba de apoiar a candidatura do Gustavo Fruet (PDT), a questão se voltou sobre a presença do ex-presidente Lula na campanha. Nos bastidores fala-se que Lula teria exigido uma retratação de Fruet sobre o caso mensalão.
Eu não sei se o Lula vem [a Curitiba]. Nós esperamos que venha, mas não combinou de vir. E também não pediu para ninguém fazer retratação nenhuma. Nós não estamos discutindo o mensalão e a atuação do Gustavo Fruet. Ele era um deputado do PSDB. Eu acho perfeitamente cabível que tivesse a atuação que teve. Seria estranho se fosse do PSDB e ficasse elogiando o governo. Ele teve desavenças dentro do PSDB. Ficou claro que não tinha espaço para ele ser candidato. Saiu do PSDB e nós discutimos com ele a possibilidade de vir para um partido aliado e termos uma aliança para ganhar a eleição. Para nós é isso que está em discussão. Não dá para apagar o que aconteceu, mas fazer política olhando para sete anos atrás seria um erro. Acho que temos de fazer política olhando para frente.
Então o Lula vai estar no palanque?
Eu acredito e espero que esteja. Nós conversamos com ele em maio do ano passado. Eu e a Gleisi [Hoffmann, chefe da Casa Civil e esposa de Paulo Bernardo] conversamos e ele [Lula] ponderou justamente isso: que iam ficar pegando no pé dizendo que ele [Fruet] falou mal do PT no caso do mensalão. Recentemente estive com Lula no hospital e falei que nós estávamos perto de decidir. E ele disse que achava bom, importante, e que depois queria conversar com o Fruet, marcar uma reunião. Eu já falei com o Fruet para marcar uma ida até lá para pedir para Lula vir aqui [para Curitiba]. A agenda do Lula vai ser concorrida, mas Curitiba é uma cidade importante. (GP)

Recuerdos del Paraguay:

A mesma postura 

Gustavo Fruet foi “bombardeado” pela imprensa que queria saber o que mudou deste a época em que era oposição ao governo do PT até agora. Ele garantiu que “nada mudou”. Fruet fez questão de frisar que quando foi relator de uma das sub-comissões da CPI dos Correios, que denunciou o esquema do “mensalão”, apresentou relatórios que apontavam para o PT mas também para o PSDB, seu ex-partido (no caso, para o governo da época de Minas Gerais). Segundo o pré-candidato, se tivesse agido de “forma irresponsável o PT não teria aberto as portas para esta aliança”. (Roseli Abrão)


PT estava certo e quem mudou foi o Fruet, diz Marco Maia



Na passagem por Curitiba, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT), foi perguntado sobre o fato de o partido em Curitiba fechar aliança com Gustavo Fruet (PDT), que tanto criticava o partido de Lula. “Isto mostra que o PT estava certo na sua política, e agora está agregando outros que antes combatiam o PT. Acontece aqui com o Gustavo Fruet eaconteceu com o Eduardo Paes no Rio de Janeiro, que era um adversário ferrenho do PT”, afirmou Marco Maia. Isto significa que o presidente da Câmara acha que quem mudou foi Fruet, pois o PT continua o mesmo. (FC)



O que o Lula pensa da campanha do Fruet?





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