segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ex-ministro Lupi, que foi defenestrado do Ministério do Trabalho por suspeita de corrupção, quer “enquadrar” o Gaeco de Londrina


Lupi deve anunciar medidas contra GAECO, hoje, em Londrina
Osvaldo Maneschy/Ascom PDT-Rede - O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, à frente de um grupo de dirigentes do partido, chega a Londrina (PR) nesta segunda-feira (21/5) para participar de ato público às 18 horas na Praça Rocha Pombo em desagravo à gestão do prefeito Barbosa Neto (PDT) e repúdio às ações que objetivam criminalizar as ações do governo pedetista de Londrina, a segunda maior cidade do Paraná. Alertada para a inconstitucionalidade dos atos hostis a Barbosa Neto desfechados pelo chamado Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), força policial sob as ordens do governador Beto Richa (PSDB), a direção nacional do PDT estuda acionar medidas legais cabíveis. Uma delas, segundo o advogado Valmor Stédile, do PDT paranaense, seria o encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), contra o ato de criação do GAECO – força policial foi criada por decreto do Governador Beto Richa (PSDB) que, na opinião de Stédile, “se tornou instrumento de perseguição implacável do governo estadual contra a administração pedetista de Londrina”. 
Citando o fato de que o órgão devia ter sido criado por lei aprovada no Legislativo - e não por decreto, como foi - segundo a Constituição Federal, Stédile argumentou que o grupo de policiais civis e militares comandados por um promotor de Justiça “vem agindo à margem da lei”. Explicou também que não é só ele que pensa assim: a OAB de Londrina também. “Uma nota recentemente divulgada pela OAB de Londrina diz, em determinado trecho, que ela – a instituição – se sentiu obrigada a vir a público para dizer que é a primeira a respeitar a lei e a querer que tudo seja muito bem investigado com transparência, responsabilidade e sem espalhafato”, e por isso decidiu não ficar calada diante das ações do GAECO em Londrina, frisou Stédile. Ainda citando a nota da OAB, Valmor Stédile lembrou o trecho em que a instituição diz que  as operações do GAECO comandadas pelo promotor, de forma contumaz, “desatendem aos ditames constitucionais”.





O CONVITE PARA O ATO DE DESAGRAVO:


Rede PDT Londrina - O PDT NACIONAL CONVIDA PARA ATO DE DESAGRAVO EM FAVOR DO PREFEITO MUNICIPAL DE LONDRINA. Em razão dos crescentes ataques e denuncismos feitos ao Prefeito Barbosa Neto, o PDT Nacional por meio de suas lideranças estará em Londrina nesta segunda-feira, dia 21/05/2012, para, em ato público, manifestar repúdio a essa tentativa de desmoralização. LEVANTA LONDRINA! ESSE GOVERNO É SEU! E É ISSO QUE QUEREM DESTRUIR. Compareçam todos na Praça Rocha Pombo, às 18hs, do dia 21 e participem desse evento democrático de resgate da cidadania e dignidade!




Os escândalos de corrupção:



Presidente da Sercomtel sacou R$ 5 mil no dia do flagrante

Roberto Coutinho está entre os denunciados no inquérito que investigou a compra de votos de vereadores por membros do Executivo. Também são acusados de participação no esquema o ex-secretário Marco Cito, e o chefe de gabinete do prefeito


Fábio Calsavara, com informações de Fábio Silveira
Parte dos R$ 20 mil entregues pelo empresário Ludovico Bonato ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que este votasse contra a abertura da Comissão Processante (CP) da Centronic, teria saído da conta pessoal do presidente daSercomtel, Roberto Coutinho. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (14) pelo promotor Cláudio Esteves, que ofereceu denúncia do esquema de compra de votos de vereadores à Justiça nesta tarde. Além de Coutinho, também foram denunciados o ex-secretário municipal de Gestão Pública e de Governo, Marco Antonio Cito , o empresário Ludovico Bonatto, o diretor de participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, o chefe de gabinete do prefeito, Antonio Rogério Lopes Ortega, e o vereador afastado Eloir Valença (PHS) por formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva.
A novidade nas investigações da compra de votos é a denúncia contra Coutinho. De acordo com o promotor Cláudio Esteves, ele teria sacado R$ 5 mil da sua conta pessoal na manhã de 24 de abril, dia em que Marco Cito e Ludovico Bonato foram presos em flagrante após a entrega de R$ 20 mil ao vereador Amauri Cardoso (PSDB). O objetivo da propina era convencer o vereador a votar com a base do prefeito Barbosa Neto(PDT), ou seja, contra a abertura da CP da Centronic, que acabou sendo aprovada pela Câmara de Vereadores e vai apurar o envolvimento do prefeito no uso de dois vigias pagos com dinheiro da prefeitura na Rádio Brasil Sul, da qual é dono.
Os outros R$ 4 mil teriam sido usados para pagar um carro, segundo Coutinho. Conforme a denúncia do MP, o dinheiro sacado da conta do presidente da Sercomtel foi entregue a Alysson de Carvalho, que o levou a Marco Cito. Cito é acusado de repassar o valor a Ludovico Bonato, que articulava a compra do voto de Cardoso.
Na versão de Coutinho, dos R$ 5 mil sacados, R$ 1 mil foi “emprestado” a Alysson de Carvalho, diretor da Sercomtel. Carvalho também acusado de fazer parte do esquema de compra de voto. O presidente da Sercomtel disse que emprestou o dinheiro para o diretor viajar a Curitiba, onde participaria de um evento do PDT.

A assessoria de imprensa da Sercomtel informou que o presidente da empresa de telefonia não vai conversar com a imprensa nesta segunda. O argumento é de que ele ainda não tomou conhecimento da denúncia protocolada peloMinistério Público junto à 3ª Vara Criminal de Londrina.
Quadrilha
Em nota enviada à imprensa, o Gaeco afirmou que a associação dos denunciados visava estabelecer organização criminosa composta por filiados ao diretório municipal do PDT – partido do prefeito Barbosa Neto (PDT) -, "que objetivava a cooptação de membros integrantes do poder legislativo municipal, filiados a partidos que faziam oposição à administração, de modo a agregá-los à base aliada, visando conseguir a aprovação de projetos de lei de interesse do grupo na Câmara Municipal de Londrina.”
Presos
Dos denunciados, apenas Marco Cito, Rogério Ortega e Ludovico Bonatto continuam detidos na Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II). No último sábado (12), o diretor da Sercomtel, Alysson de Carvalho, conseguiu habeas corpus e deixou a prisão.
Investigação
A investigação se tornou pública em 24 de abril, quando o ex-servidor Ludovico Bonato e o ex-secretario Marco Cito foram presos após a entrega de R$ 20 mil para o vereador Amauri Cardoso (PSDB). O esquema de compra de apoio de vereadores para que estes votassem contra a abertura da Comissão Processante (CP) da Centronic era monitorado pelo Gaeco desde a denúncia do vereador, mantida em sigilo.
A CP, aprovada pela Câmara de Vereadores, vai apurar o envolvimento do prefeito Barbosa Neto (PDT) no uso de dois vigias pagos com dinheiro da prefeitura na Rádio Brasil Sul, da qual é dono.
O esquema
De acordo com as investigações do Gaeco, o empresário Ludovico Bonato e o ex-secretário Marco Cito teriam se encontrado no estacionamento da Prefeitura de Londrina. "Antes de o Ludovico entregar o dinheiro ao [vereador] Amauri [Cardoso], ele passou no estacionamento da prefeitura e se encontrou com o Marco Cito. Ligou então para o Rogério [Ortega] e foi orientado a aguardar, porque uma pessoa iria até eles para entregar o dinheiro.
Essa pessoa, que trouxe o dinheiro, foi o Alysson de Carvalho. Ele entregou o dinheiro para o Marco Cito e só então o Marco Cito entregou o dinheiro ao Ludovico Bonato", disse o delegado Alan Flore, na conclusão do inquérito em 3 de maio.
De acordo com Flore, essa versão havia sido confirmada pelo vereador Amauri Cardoso no dia do flagrante. "Mesmo não estando no local, o Amauri [Cardoso] nos disse isso no dia da prisão.
Informalmente, o [Ludovico] Bonato nos disse isso, mas oficialmente ele ficou em silêncio. Foi um relato espontâneo, coincidente com o do vereador Amauri Cardoso", informou.

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