sábado, 5 de maio de 2012

Cláudio Guerra, assassino e torturador "arrependido", em 2010 foi condenado a 10 anos de prisão pelo assassinato de sua mulher e da cunhada






Depois de quase 30 anos de espera, as filhas de Rosa Maria Cleto, assassinada pelo ex-delegado Cláudio Guerra, enfim se dizem aliviadas com a condenação dele a 18 anos de prisão. As irmãs, que na época tinham 7 e 12 anos de idade, ainda guardam o jornal que noticiou a morte da mãe e da tia.
O crime aconteceu em dezembro de 1980. A vítima foi encontrada morta em um lixão no bairro Itacibá, em Cariacica, com 19 tiros. A irmã dela, Glorinha, também foi assassinada com 11 tiros. O ex-delegado sempre foi apontado como responsável pelos crimes. O motivo seria queima de arquivo. Cláudio Guerra ainda possui outras acusações, entre elas a de integrar o crime organizado e de matar a colunista Maria Nilce, em 1989.
Apesar da dor de crescer sem o carinho materno, Síntia Cleto se diz vitoriosa com a condenação. "Nada mais traz ela de volta, mas a justiça foi feita", comentou.
Agora, as duas só querem pensar no futuro, mas garantem que é impossível esquecer do passado. "Foi passado até de geração. As minhas filhas também sofrem com isso. É difícil", acrescentou.
A outra filha, Silvana Cleto, disse que sempre acreditou na justiça. "A justiça tarda, mas não falha. Só que a justiça de Deus não é assim: não tarda, nem falha. Vem na hora e no momento certo". (Folha Vitória)

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