quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Lupi é internamente derrotado no PDT e Manoel Dias, brizolista histórico, deve ser indicado como novo ministro do Trabalho

Presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini e secretário-geral nacional do PDT, também presidente da legenda brizolista no Estado de Santa Catarina, o ex-deputado Manoel Dias deve ser anunciado nas próximas horas como novo ministro do Trabalho e Emprego. Os entendimentos para a continuidade da presença do partido de Leonel Brizola no governo foram estabelecidos nesta terça-feira à noite, no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com a participação dos líderes pedetistas na Câmara dos Deputados e Senado Federal, deputado André Figueiredo (CE) e senador Acir Gurgacz (RO). Segundo apuramos junto a colaboradores da Rede, Dilma chamou os principais dirigentes pedetistas para bater o martelo, considerando a importância de Manoel Dias na história do trabalhismo e sua experiência política fundamentais para cooperar com o governo e assegurar a unidade dos pedetistas. (Rede PDT)

Biografia:

Manoel Dias (Criciúma, 13 de agosto de 1938) é um advogado e político brasileiro.

Filho de Anselmo Fortunato Dias e de Cândida Borges Dias.

Iniciou a vida pública na década de 1960, como líder estudantil. Eleito vereador de Içara em 1962 pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), teve o mandato cassado após o Golpe Militar de 1964. Foi mantido preso por onze meses.

Em 1965, ajudou a fundar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Santa Catarina. Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 6ª legislatura (1967 — 1971).

Com a decretação do Ato Institucional Número Cinco (AI-5), em 1969, voltou a ser cassado, com os direitos políticos suspensos por 10 anos.

Nesse período, formou-se em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, e passou a advogar em Criciúma. Após a anistia, em 1979, mudou-se para Florianópolis, a fim de recriar o PTB.

Como a sigla acabou sendo registrada pelo grupo político de Ivete Vargas, fundou no início da década de 1980 o PDT, juntamente com Leonel Brizola e outras lideranças. Foi candidato a deputado estadual em 1982, a governador em 2006 e a vice-governador em 2010, no entanto não logrou êxito.

Atualmente, é secretário-geral do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola e Alberto Pasqualini. Na década de 1990, participou do governo de Brizola no Rio de Janeiro, presidindo o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj).

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