sábado, 14 de janeiro de 2012

Cães policiais mortos em serviço são cremados em Belo Horizonte

Os dois cães policiais que morreram em serviço foram cremados na tarde desta sexta-feira (20), com honras militares de Estado, no crematório para animais Memorial Pampulha Pet, na região da Pampulha de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Os pastores-alemães Dox e Lyon faziam parte da 1ª Companhia de Missões Especiais, em Contagem, e foram mortos a tiros durante uma ação policial, na última terça-feira (17), em perseguição a assaltantes que haviam roubado uma casa em Sete Lagoas.

Cerca de 30 militares se emocionaram e choraram na despedida dos cães. As cinzas dos animais foram levadas para a 1ª Companhia, no bairro Inconfidentes, onde irão inaugurar a Galeria dos Heróis da Polícia Militar.

De acordo com o capitão Paulo Roberto Alves, Dox estava com seis anos e meio de idade e foi levado para a corporação com cerca de seis meses de vida. Faltava apenas um ano para o cão receber sua “aposentadoria”. Já Lyon tinha três anos e também foi levado ainda filhote para a PM.

- Esses animais participaram de centenas de operações e eram especializados em captura. Nos últimos cinco meses foram destacados em pelo menos dez vezes. Toda a companhia está abalada.

O cuidador de Lyon, o soldado Wellys Lucindo Rodrigues, se emocionou e foi consolado por outros militares. Ele estava de folga no momento em que o cão foi baleado.

- Assim que soube eu peguei minha farda e arma e fui para a ocorrência. Eu que criei, cuidei e treinou o Dox. Era como se fosse da minha família.

Segundo o soldado Luís Antônio Castro Maciel, cuidador de Dox, faltava pouco menos de um ano para o animal ir, definitivamente, para sua casa. Ele falou que só espera justiça para o bandido que matou os cães.

- É como perder um filho. Ainda estou tentando me recuperar. Fui eu que coloquei eles no mato nessa ocorrência. A gente pega carinho pelo bicho, pois convivíamos todos os dias.

Conforme o subtenente Edmar Geraldo dos Santos, em 25 anos, este é o terceiro episódio de cães militares mortos em ação, com um total de quatro animais abatidos. Ele afirmou que pela frieza dos bandidos, se os animais não tivessem entrado em ação provavelmente pessoas estariam sendo veladas.

- Os cães servem para preservar a vida dos militares.

Dois cães policiais, que morreram durante uma operação policial em Ribeirão das Neves, na Grande BH, foram cremados na manhã desta sexta-feira (20/05). A cerimônia contou com a presença de dezenas de militares da 1ª Companhia de Missões Especiais, de Contagem. Os cachorros, da raça pastor alemão, Lyon e Dox receberam honras militares por morrer em serviço. Eles foram baleados por criminosos durante uma fuga.

Segundo a polícia, os cães são treinados desde filhotes para o cargo e são considerados oficiais da PM. Cada animal possui um condutor, um militar que se torna o companheiro do cachorro.

Um dos oficiais mais comovidos na cerimônia era o condutor do cachorro Lyon, há três anos, sargento Wellys Lucindo. Ele não conseguiu conter as lágrimas na hora da despedida. "É a mesma coisa que perder um familiar. Sabemos que eles são treinados para isso, que são como kamikazes, mas não estamos preparados para perdê-los". Durante a cerimônia, Wellys relembrou com os companheiros o ótimo desempenho do cão em várias operações.

O subtenente Edmar Geraldo dos Santos explicou que eles precisam ser homenageados já que morreram no lugar dos policiais. "Todo o treinamento do cão é para preservar a vida do policial e do bandido. Os animais são treinados para atingir pontos não vitais. Eles apenas imobilizam um suspeito até que um policial possa efetuar a prisão", disse.

Está foi a primeira vez que a PM de Minas realizou uma cremação de cachorros. Segundo a polícia, antes, os animais eram enterrados em um cemitério. De acordo com o subtenente Edmar, a idéia agora é criar uma galeria de heróis. "Todo cão que morrer no embate será cremado e as cinzas serão guardadas em um mesmo local", afirmou.

O veterinário Fernando Pinto Pinheiro, que cuidava dos animais, disse que Dox já estava se preparando para a "aposentadoria". "Os cães têm um período de oito anos de serviço policial, mas como o Dox estava com um problema articular, com uma displasia femoral, mesmo sem completar todo o serviço, ele seria retirado da atividade. Independentemente do que ele produz de benefício, o que importa é a saúde", disse.

As cinzas dos cachorros foram levadas para o canil onde eles moravam. Depois da cerimônia, os policias seguiram para a Companhia de Missões Especiais para uma solenidade em homenagem aos cães.

Caso
Os dois animais foram mortos nesta terça-feira (17) durante uma perseguição a quatro homens suspeitos de manter uma família refém em Sete Lagoas. Os criminosos fugiram e dois deles se esconderam em um lago em Ribeirão das Neves. Um dos suspeitos foi descoberto pelos cachorros. Logo em seguida, outro criminoso baleou os animais. Dois homens foram presos na operação policial, e outros dois continuam foragidos. De acordo com a PM, as investigações estão em curso. (G1)

2 comentários :

Roseli disse...

Parabéns! Polícia Militar de Minas Gerais! esse episódio dos cachorros cremados e receberem honras militares, me levou as lágrimas! Mas essa homenagem foi merecida e muito bonita. Está escrito na Bíblia em Provérbios 12:16" Os bons cuidam bem dos seus animais, porém o coração dos maus é cruel". Roseli Leite Fernandes de São Vicente-SP

RCL disse...

Vi essa reportagem sobre esses cães policiais que morreram a bala recebida pelos bandidos na operação policial. Senti muita tristeza porque o cão é melhor amigo do dono.

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