sábado, 3 de setembro de 2011

Nem "orando": Mais uma vez o MP processa o prefeito Barbosa Neto, agora foi por gasto de R$ 1,1 milhão


O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), é alvo de mais uma ação por improbidade administrativa. Ontem, a Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público anunciou que ajuizou uma ação civil contra o prefeito. O MP também citou na ação o então secretário de Gestão Pública, Marco Cito; o ex-procurador-geral do município Fidelis Canguçu; a empresa Proguarda Administração e Serviços e seu responsável, Marcelo Macedo da Fonseca.

Segundo o MP, os acusados teriam aumentado o valor do contrato com a empresa de segurança utilizando um aditivo contratual irregular, o que teria gerado um gasto para o município de R$ 1.143.817,05. Esta é a quinta ação por improbidade proposta pelo MP-PR contra o prefeito desde o início do ano. A promotoria requer a devolução de R$ 1,4 milhão aos cofres da prefeitura, imposição de multas aos acusados e a que, ao fim do processo, o prefeito Barbosa Neto seja impedido de se candidatar novamente a cargos públicos.

As ações anteriores são por publicidade pessoal na festa de réveillon de 2010; por suposto uso de vigilantes na rádio da família com pagamento pela prefeitura; irregularidades na contratação do Instituto Atlântico para serviços de saúde e irregularidades no treinamento da Guarda Municipal.

O promotor Renato de Lima Castro disse ontem que mesmo com a advertência dos dois gestores do contrato, o aditivo foi liberado indevidamente. Conforme o promotor, o secretário Marco Cito esperou a troca de procuradores para conseguir o parecer favorável. “Isso demonstra que todos os movimentos eram para favorecer a empresa”, afirmou Castro.

Procurada, a assessoria de imprensa informou que o prefeito Barbosa Neto estava em uma reunião do partido no Rio de Janeiro e que não se pronunciaria sobre o caso. A assessoria afirmou também que o secretário Marco Cito estava em viagem para Cascavel.

A reportagem tentou contato com Marcelo Macedo da Fonseca, na sede da empresa em Goiânia, mas ele não foi localizado. A Proguarda in­­formou que ele retornaria a ligação, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.

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